As crianças feridas no ataque armado a uma escola católica em Minneapolis, nos Estados Unidos, têm idades entre 6 e 14 anos, informou o sistema de saúde Hennepin Healthcare nesta quarta-feira (27/8). Ao menos duas crianças morreram no tiroteio, classificado pela polícia como “um ato deliberado de violência”.
Dez vítimas foram atendidas pela rede hospitalar da cidade. Entre elas, estão um adulto e seis crianças em tratamento intensivo, além de um adulto e duas crianças que não correm risco de vida.
Inicialmente, o hospital havia informado que tratava 11 pacientes, mas revisou o total para 10.
Segundo Thomas Wyatt, presidente de Medicina de Emergência do Hennepin Healthcare, parte das vítimas permanece em estado crítico.
O ataque
Conforme a polícia de Minneapolis, o atirador abriu fogo “através das janelas da igreja” durante uma missa que marcava a primeira semana de aulas. Os disparos foram feitos em direção às crianças sentadas nos bancos, atingindo também fiéis que estavam dentro do prédio.
O chefe de polícia Brian O’Hara disse que o homem estava armado com um rifle, uma espingarda e uma pistola, tendo disparado com todas elas.
Ao menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque. O suspeito foi morto no local pelos policiais.
“Ele começou a atirar com um rifle nas janelas da igreja em direção às crianças. Ele atingiu crianças e fiéis que estavam dentro do prédio”, detalhou.
Repercussão política
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou na rede Truth Social, dizendo que foi informado sobre o tiroteio e que o FBI respondeu “rapidamente”.
O governador de Minnesota, Tim Walz, também se pronunciou: “Estou rezando por nossas crianças e professores, cuja primeira semana de aula foi marcada por este terrível ato de violência. A Patrulha Rodoviária Estadual e o Departamento de Crime estão no local”, afirmou.
A prefeitura de Minneapolis informou não haver ameaça ativa à comunidade. As investigações seguem em andamento, e a identidade do atirador ainda não foi revelada.
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