
O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs recebeu, nesta sexta-feira (3/10), a pena de 4 anos e 2 meses de prisão imposta pelo Tribunal Federal de Manhattan. A condenação se refere a acusações ligadas ao transporte de mulheres com fins de prostituição, com base na Lei Mann, que proíbe o deslocamento de pessoas entre estados para exploração sexual.
Combs, no entanto, foi absolvido das denúncias mais graves que pesavam contra ele, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão. Entre as vítimas citadas no processo estão a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, e uma segunda mulher identificada apenas como “Jane”.
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O julgamento teve início em maio de 2025 e trouxe à tona relatos de abusos que, segundo as vítimas, ocorreram ao longo de mais de 20 anos. Testemunhas descreveram episódios de coerção, intimidação e manipulação psicológica. A defesa alegou que o caso foi construído de maneira “exagerada” e criticou a condução do processo.
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Sean Diddy Combs
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Rapper foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão
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Acusações que levaram à condenação do rapper envolvem transporte ilegal para exploração sexual
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Sean “Diddy” Combs
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Mesmo assim, a Justiça norte-americana fixou a pena em quatro anos, dentro do parâmetro estabelecido pelas diretrizes federais.
Filhos pediram clemência à Justiça norte-americana
Detido desde setembro de 2024, Diddy já havia tido diversos pedidos de liberdade sob fiança negados. Durante a audiência final, os filhos do rapper pediram clemência para o rapper durante a audiência que vai declarar a sentença do artista. Os herdeiros afirmam que Diddy se tornou um homem melhor após a prisão.
“Não estamos aqui para justificar nenhum de seus erros, Mas, meritíssimo, ele ainda é nosso pai e ainda precisamos que ele esteja presente em nossas vidas”, disse a filha de 18 anos de Combs, Jessie Combs, entre lágrimas, segundo a Reuters.
A irmã gêmea de Jessie, D’Lila Combs, disse que ela e seus irmãos estavam com medo de ficar sem o pai, visto que a mãe deles morreu em 2018. “Já perdemos muito. Por favor, meritíssimo, por favor, dê à nossa família a chance de nos curarmos juntos”, implorou ao juiz do caso.
Esta não é a primeira vez que a apelação acontece. Em setembro deste ano, familiares e amigos enviaram mais de 70 cartas a um juiz federal pedindo clemência ao magistrado.