Por: Poliane Ketlen
Em um pronunciamento contundente, o Senador Hamilton Mourão criticou duramente a decisão do governo federal de importar arroz, alertando para os riscos dessa medida para os produtores nacionais e a economia do país. Mourão destacou que essa iniciativa, associada à intervenção velada de Paulo Pimenta, representa uma ameaça significativa ao setor agrícola e à estabilidade econômica já fragilizada do Brasil.
“O governo de turno erra muito com essa iniciativa de buscar comprar arroz de fora do Brasil. Isso vai quebrar os produtores e desequilibrar a já fragilizada economia,” afirmou o senador, enfatizando que a decisão prejudica diretamente os agricultores nacionais que dependem do cultivo e venda do arroz.
Mourão também criticou a criação de um novo Ministério extraordinário, que ele considera uma “intervenção branca” no estado, violando o princípio da federação. “A designação de um Ministério extraordinário é praticamente uma intervenção branca no nosso estado, rompendo o princípio da federação,” declarou, apontando para a centralização excessiva de poder no governo federal como uma medida prejudicial à autonomia dos estados.
Embora o senador tenha reconhecido que algumas das ações do executivo federal foram positivas, ele não poupou críticas à compra de arroz e à intervenção de Pimenta. “Algumas medidas tomadas pelo executivo federal foram positivas, outras nem tanto, como essa inexplicável compra de arroz,” disse Mourão, ressaltando a necessidade de uma oposição firme a essas políticas que considera prejudiciais.
O discurso de Mourão reflete a preocupação crescente entre parlamentares e produtores rurais sobre as políticas agrícolas e a centralização do poder pelo governo federal. A decisão de importar arroz, em particular, é vista como uma ameaça direta à sustentabilidade do setor agrícola nacional, que já enfrenta diversos desafios.
Com suas declarações, o senador Hamilton Mourão se posiciona como um defensor fervoroso dos interesses dos produtores rurais e da autonomia estadual, reforçando a importância de políticas que apoiem a produção interna e respeitem os princípios da federação.
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