Polícia Civil e Receita Federal apreendem drogas de R$ 120 mil em operação no DF
Por: Jornalista Kelven Andrade
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em parceria com a Receita Federal, realizou na manhã de segunda-feira (24/6) a quarta fase da Operação Bad Delivery, focada no combate ao tráfico de drogas utilizando os serviços dos Correios. A operação resultou na prisão de um adulto e na apreensão de um menor, ambos envolvidos em crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes.
A ação da PCDF, liderada pela 15ª Delegacia de Polícia, envolveu a vigilância de uma entrega suspeita no Guará II. Ao receber a encomenda, o destinatário, um homem de 20 anos, confessou sua participação no crime. Durante a revista, a polícia encontrou 12 tabletes de haxixe escondidos em embalagens de ração para cachorro. O homem foi preso em flagrante pelo crime de tráfico interestadual de drogas, cuja pena varia de 5 a 15 anos de reclusão, podendo ser aumentada de 1/6 a 2/3 devido à origem interestadual das drogas, vindas do Estado da Paraíba.
A sequência da operação levou os agentes ao Guará I, onde um adolescente de 17 anos foi flagrado ao receber uma encomenda semelhante. Na inspeção do pacote, foram encontrados outros 12 tabletes de haxixe dentro de sacos de ração. Além disso, a polícia apreendeu na mochila do menor uma balança de precisão e porções de maconha, cocaína, MDMA e mais haxixe. O jovem foi apreendido em flagrante por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas e encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I).
O delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto, destacou a significância das apreensões. “Cada tablete de haxixe pode alcançar o valor de R$ 5 mil, totalizando aproximadamente R$ 120 mil em drogas apreendidas nesta fase da operação,” afirmou.
A Operação Bad Delivery 4 representa um esforço conjunto entre a PCDF e a Receita Federal para intensificar a luta contra o tráfico de drogas via correios. A colaboração entre as instituições visa interromper a rede de distribuição de drogas e impedir a utilização de serviços postais para fins ilícitos. As investigações continuam, e a PCDF está empenhada em identificar e capturar outros envolvidos na rede de tráfico.
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