terça-feira, abril 15, 2025
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Partiu bloquinho? Saiba como não cair em golpes no Carnaval


Na expectativa da folia do Carnaval, milhares de pessoas devem curtir o feriadão nos variados bloquinhos espalhados pelo país. Porém, é durante essa “muvuca” que casos de clonagem, golpes, furtos e roubo de dados podem atrapalhar a festança.

A seguir, o Metrópoles dá dicas de como proteger dados pessoais e bancários no Carnaval.


Carnaval 2025

  • Embora o Carnaval só seja oficialmente na terça-feira (4/3), a folia já começou em muitas cidades brasileiras.
  • O Ministério do Turismo estima que mais de 53 milhões de pessoas devem ir às ruas para aproveitar o Carnaval. O número representa um aumento de quase 8% em relação a 2024.
  • O governo federal espera que a festividade contribua para o aquecimento da economia e do turismo nacional.
  • Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Carnaval deste ano garantirá um faturamento de R$ 12,03 bilhões — o que poderia tornar a festa a mais lucrativa desde 2015.

Vale reforçar que em datas comemorativas é importante redobrar a atenção, principalmente nas ruas e comércios. O objeto favorito dos criminosos são os celulares devido ao valor próprio de revenda e ao armazenamento de dados pessoais e bancários.

Laura Rocha Barros, vice-presidente de produtos e marketing da EXA, empresa especializada em proteção digital, explica que no Carnaval “as aglomerações aumentam os riscos relacionados a roubo e furto de celulares”.

Por isso, ela alerta para o vazamento de dados pessoais, que podem ser coletados e acessados por meio de redes Wi-Fi públicas com programas maliciosos, máquinas de pagamentos adulteradas, QR Codes falsos e links suspeitos.

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 Partiu bloquinho? Saiba como não cair em golpes no Carnaval
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Carnaval 2025: confira os principais blocos de rua deste domingo em SP

Reprodução/ Instagram

 Partiu bloquinho? Saiba como não cair em golpes no Carnaval
2 de 6Danilo M. Yoshioka/Especial Metrópoles
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Foliões acompanham bloco que desfila no Carnaval de rua de SP

Divulgação/Prefeitura de SP

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O Brasil é o país que mais aproveita o Carnaval

Getty Images

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Carnaval em SP: em quais ocasiões os blocos de rua podem ser multados?

Reprodução/ Instagram

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Muitos casais abrem o relacionamento por medo de perder a juventude e a liberdade

Getty Images

Golpes financeiros

A ESET, multinacional de cibersegurança, informa que, entre os golpes mais frequentes neste ano, estão as fraudes com pagamento por aproximação (NFC) e a substituição de QR Codes legítimos por códigos maliciosos.

A companhia destaca os seguintes golpes:

  • Quishing. Fraude em pagamentos via QR Code. Os criminosos sobrepõem códigos falsos sobre os legítimos, redirecionando os clientes para sites fraudulentos que roubam credenciais bancárias ou instalam malwares no dispositivo.
  • Pagamento por aproximação. A tecnologia utilizada nessa funcionalidade pode ser explorada para infectar dispositivos vulneráveis e interceptar transações para capturar dados bancários.

Por meio da campanha “Tem Cara de Golpe”, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) orienta os foliões a ficarem atentos a tentativas de phishing (ou golpe do “link falso”) na compra de ingressos ou outros produtos.

“Durante o Carnaval, além dos golpes com as máquinas de cartões, são frequentes também as tentativas de roubo e furto do aparelho celular, já que os criminosos buscam conseguir acesso a aplicativos e contas bancárias para obter vantagens financeiras. Por isso, é importante que o cliente utilize senhas robustas e deixe ativadas diversas camadas de segurança, como autenticação de duplo fator, biometria ou leitor facial para os aplicativos”, aconselha Sílvia Scorsato, presidente da ABBC.

Outros golpes famosos são:

  • O golpe do Pix. Nesses casos, é comum os criminosos se passarem por comerciantes e alterarem o valor da compra antes de mostrar o QR Code aos clientes no momento do pagamento.
  • Falsas redes de Wi-Fi públicas. Um criminoso pode espionar a navegação do celular e até mesmo interceptar informações e senhas em redes desprotegidas. O mesmo pode ocorrer em totens de carregamento de bateria, conectados em cabos USB suspeitos. Utilize powerbank ou carregador e cabos próprios.

Dicas para reforçar proteção de dados no Carnaval*

  • Desconecte o e-mail principal do aparelho celular que for levar para o bloquinho.
  • Faça backup para não perder dados importantes.
  • Antes de ir para a folia, configure o acesso remoto à localização e bloqueio do dispositivo.
  • Ative o modo roubo (Android), controle assistivo (Apple), reconhecimento facial ou biometria.
  • Evite anotar senhas no bloco de notas do telefone, em conversas fixadas ou em locais de fácil acesso.
  • Caso seja possível, use aplicativos de proteção.
  • Não use redes públicas de Wi-Fi. Se for usá-las, tenha instalado aplicativo de antivírus ou VPN.
  • Anote o IMEI (código de identificação do aparelho). Assim fica mais fácil solicitar o bloqueio do celular na operadora e fazer o boletim de ocorrência no caso de furto. Para descobrir o IMEI, abra a tela de discagem do celular e digite *#06#.
  • Se for possível, faça um seguro para minimizar perdas financeiras.

Como não cair em golpes financeiros

  • Nos aplicativos das instituições financeiras, selecione as opções de localização, ocultação e proteção com senhas adicionais e ativação de controles de segurança para carteiras digitais.
  • Reduza os limites de transações bancárias e oculte/delete aplicativos de bancos.
  • Nunca entregue o cartão diretamente ao vendedor, especialmente na rua ou em lugares desconhecidos.
  • Não faça pagamentos em maquininhas com visor apagado ou quebrado.
  • Dê preferência aos pagamentos por aproximação via celular, devido à camada de autenticação adicional (biometria ou senha).
  • Desative a função de aproximação (contactless) em cartões físicos.
  • Ao fazer pagamentos via Pix, verifique a autenticidade do QR Code antes de escanear.
  • Sempre observe o valor cobrado antes de confirmar a transferência bancária.
  • Evite escanear códigos impressos colados em maquininhas ou terminais de pagamento.
  • Opte por senhas fortes ou pela autenticação de dois fatores.
  • Aumente o monitoramento regular das transações bancárias.
  • Garanta que o dispositivo esteja atualizado e protegido com mecanismos de segurança confiáveis.
  • Ao comprar ingressos, verifique a autenticidade dos sites, procure por certificados de segurança e confira a URL oficial.

*Listas elaboradas com informações da ABBC, ESET e EXA.

Em caso de roubo ou furto, o que fazer?

Antes de mais nada, entenda que foi vítima de um crime. Depois, entre em contato imediatamente com a instituição financeira para bloquear transações futuras e solicitar a emissão de um novo cartão.

Outro passo essencial é comunicar à operadora de telefonia sobre o furto. Para bloquear completamente o dispositivo, é necessário ter anotado o número do IMEI (código de identificação do aparelho) de identificação do aparelho.

Por fim, é necessário registrar um boletim de ocorrência, seja na delegacia ou por meio da Delegacia Eletrônica. Além de garantir a investigação do caso, esse procedimento pode ajudar em possíveis ressarcimentos.



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