Por: Jornalista Edvaldo Campos
Durante uma missa especial para desabrigados e sacerdotes no Rio Grande do Sul, um padre fez uma declaração polêmica, afirmando que a falta de fé e o aumento do ateísmo na região são responsáveis pelo recente sofrimento causado pelas enchentes. O religioso destacou que, embora Deus não envie sofrimento, a humanidade, em sua fragilidade, pode atrair coisas ruins para si mesma.
O padre chamou a atenção para o distanciamento de Deus na vida dos gaúchos, mencionando a crescente presença de práticas de bruxaria e satanismo. “O Rio Grande do Sul há muito tempo abraçou a bruxaria e o satanismo. Há muito tempo o meu povo tem se afastado de Deus,” afirmou.
Ele também mencionou o avanço do secularismo no estado, apontando que Porto Alegre possui mais centros de macumba do que o estado da Bahia inteiro. “Precisamos buscar a Deus, porque quando vier a diversidade, quando vier a dor, o que vai nos manter de pé é a fé. O sofrimento existe, faz parte. A chuva, os terremotos, os alagamentos existem em todos os lugares,” disse o padre, destacando que a fé é essencial para superar adversidades.
A mensagem do padre enfatizou a necessidade de um fortalecimento espiritual, especialmente em tempos de crise. Ele ressaltou que, além de suprir necessidades básicas como água e comida, é crucial fornecer suporte espiritual às vítimas das enchentes.
“Estamos aqui para rezar porque é um povo que não está só fragilizado, precisando de água e de comida. Isso sem dúvida é muito importante, mas que agora está precisando também de força espiritual,” completou. Segundo ele, a fé é o que permitirá ao povo gaúcho se manter firme diante das dificuldades.
A declaração gerou diversas reações, tanto de apoio quanto de críticas, refletindo a diversidade de opiniões sobre a relação entre religião e eventos naturais. Entretanto, a mensagem central do padre foi clara: buscar a Deus e fortalecer a fé são essenciais para enfrentar e superar as adversidades da vida.