
Por Denise Oliveira.
- Nova unidade visa garantir um suporte de saúde que é ‘escolha’ para mães: entre comida na mesa ou terapia para o filho; objetivo é expandir o cuidado para todo o DF.
Saúde e o Centro de Referência do Autismo:
- Marco e Objetivo: A conquista do primeiro Centro de Referência do Autismo no DF é considerada um marco, mas o objetivo é expandir esse cuidado para todas as regiões do Distrito Federal.
- Inauguração Iminente: O primeiro Centro de Referência será inaugurado em breve (até a primeira quinzena do mês seguinte à declaração), resultado de um trabalho de quase três anos.
- Foco no Suporte às Famílias: O Centro visa garantir suporte às famílias, que hoje enfrentam grandes dificuldades:
- Diagnóstico: Muitas famílias levam até três anos na rede pública para conseguir um laudo de autismo. O Centro busca “desafogar a questão dos laudos”.
- Terapias e Cuidados: Há uma “dificuldade enorme do acesso às terapias, aos cuidados que são necessários”.
- Questão Social/Financeira: O Deputado destaca a situação de mães que precisam escolher entre “colocar comida na mesa ou garantir uma terapia para o seu filho”, o que considera inaceitável.
- Desenvolvimento e Cuidado: O trabalho visa garantir suporte na área da saúde que seja importante tanto no desenvolvimento quanto no cuidado.
- Localização e Atendimento: O primeiro Centro de Referência será no Plano Piloto e terá atendimento especializado para crianças, adolescentes e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de suas famílias.
Educação e a Lei Fábio Rego Farias:
- Capacitação Profissional: Foi aprovada recentemente a Lei Fábio Rego Farias, que trata da capacitação profissional do pessoal da educação, dos funcionários e servidores que trabalham na área da educação no DF.
- Objetivo da Lei: O objetivo é fazer do DF uma referência na capacitação desses profissionais, ensinando-os “como trabalhar com pessoas com autismo”.
- Conteúdo e Histórico da Lei: A Lei Fábio Rego Farias exige que Educadores Sociais Voluntários (ESVs), equipes gestoras e pedagógicas passem por formação teórica e prática para atuar na inclusão de alunos com TEA, Síndrome de Down e outras deficiências. A lei foi impulsionada após um episódio envolvendo o aluno autista Fábio Rego Farias, que sofreu uma fratura em uma escola pública.