Projeto do Nutra Teatro promove apresentações em espaços públicos
Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger
Risos, brincadeiras e muita palhaçada — no sentido artístico da palavra. Os estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia (Cenebraz) viveram uma tarde diferente nesta segunda-feira (4), com a visita do Grupo Nutra Teatro, que levou a arte da palhaçaria para a escola.

Programação especial para os estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia (Cenebraz), com arte de palhaçaria em projeto apoiado pelo FAC-DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
A intervenção integra um conjunto de apresentações gratuitas do Nutra em espaços públicos de 15 regiões administrativas, com aporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). A programação começou no último dia 30 e termina nesta terça-feira (5), a partir das 15h, na comercial da Quadra 103 do Recanto das Emas.
“Esse projeto celebra os nossos 15 anos. A gente pega todas as nossas produções culturais e leva para vários lugares do DF. Na área circo/teatro, a gente trabalha com essa linguagem da palhaçaria. E a gente vê que chega mesmo onde o povo está. A gente vai a lugares que pouquíssimo se chega de produtos culturais, por exemplo, dentro de uma feira. Então, é muito bom ter o contato com o público, muito gratificante, o público sempre alimentando também todas as brincadeiras, os jogos, correspondendo“, contou a atriz Paula Sallas, uma das idealizadoras do projeto e intérprete da palhaça que visitou o Cenebraz nesta segunda.

“É bom demais. A gente vai aprendendo muitas coisas e vai desenvolvendo muito mais”, disse o aluno Leandro Florentino
Além de feiras, o grupo também tem ido a praças, lares de idosos e escolas. A de Brazlândia conta com o diferencial de ser voltada a alunos com deficiência. “É muito emocionante para a gente poder atender esse público. A gente sabe o quão específico ele é, então tem todo um cuidado de comunicação, a gente vai sempre com muito respeito, devagarinho, estabelecendo relações, dialogando e informando as nossas brincadeiras“, explicou Paula.
“Por ser um Centro de Ensino Especial, a gente tenta fazer atividades sempre muito dinâmicas, para sair muito de sala de aula, dessa questão tradicional que a gente costuma fazer com o ensino regular. E isso é importante para fazer com que eles tenham uma interação maior, porque o ambiente em que eles mais convivem, em que eles têm mais convivência, em que eles têm maior interação é dentro da escola. Então, na nossa escola, a gente está sempre disposto a fazer o máximo de atividades extraclasse possível“, emendou Cleia Santos, supervisora pedagógica do Cenebraz.
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E se os sorrisos largos já seriam uma prova de que os estudantes aprovaram a intervenção, os depoimentos reforçam essa sensação. “Gostei da atividade, participei, foi muito legal, muito engraçado. Amei“, celebrou a aluna Marilande de Oliveira. “É bom demais. A gente vai aprendendo muitas coisas e vai desenvolvendo muito mais“, arrematou Leandro Florentino.
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