CPMI vai investigar dinheiro de fraude ao INSS no exterior


A CPMI do INSS vai investigar o envio de parte do dinheiro oriundo das fraudes em pensões e aposentadorias do instituto para contas bancárias fora do Brasil. Segundo o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), há indícios de que valores desviados de beneficiários foram transferidos para o exterior.

“Nós temos algumas offshores identificadas e não dá para antecipar se há participação concreta, mas é um indício. Ou seja, há suspeitas de que dinheiro desviado do INSS foi parar em contas no exterior, e isso também será escrutinado pela CPMI, com certeza”, afirmou o relator em entrevista exclusiva ao Metrópoles.

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Alfredo Gaspar é o relator da CPMI do INSS

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Alfredo Gaspar, relator da CPMI do INSS, aponta indícios do envio de dinheiro para o exterior

Reprodução / YouTube

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Alfredo Gaspar, relator da CPMI do INSS, aponta indícios do envio de dinheiro para o exterior

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

As empresas offshore citadas por Alfredo Gaspar são sociedades constituídas em países diferentes da origem de seus proprietários, geralmente para usufruir benefícios fiscais ou regulatórios, pagar menos impostos ou obter maior proteção de dados.

Uma das empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) no esquema de fraudes contra o INSS chegou a arrecadar R$ 143 milhões com descontos indevidos em aposentadorias durante dois anos. Outra offshore apontada pela PF pertence ao lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas.

“Nós ainda vamos iniciar efetivamente a obtenção desses dados. São informações de fonte aberta que precisam ser verificadas, e nós vamos seguir esses caminhos também”, observou o deputado Alfredo Gaspar.



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