O possível envolvimento do irmão do presidente Lula no escândalo de fraudes no INSS pode levar o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a depor na CPMI que investiga o tema no Congresso Nacional.
Na segunda-feira (25/8), o senador Marcos Rogério (PL-RO) protocolou um pedido de convocação de Andrei para explicar por que José Ferreira da Silva e o sindicato do qual ele é vice-presidente não estariam sendo investigados.
Frei Chico, irmão de Lula e vice-presidente do Sindnapi
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O sindicalista Frei Chico, irmão de Lula, é alvo de um dos requerimentos da CPMI
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 4
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Em abril, o diretor-geral da PF declarou que nem o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), nem Frei Chico, como o irmão de Lula é conhecido, estavam sob investigação pelas fraudes no INSS.
“As declarações repercutiram nacionalmente e suscitaram controvérsia sobre o escopo das investigações, os critérios técnicos adotados para seleção de alvos, a motivação para determinadas medidas cautelares e a governança de dados compartilhados com INSS, Dataprev e CGU”, diz o senador no requerimento.
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Como mostrou a coluna, a convocação de Frei Chico não será prioridade. O presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), quer esperar para verificar as reais implicações do irmão de Lula nos escândalos.
O motivo é evitar a politização excessiva da CPMI. A prioridade, diz o presidente da comissão, é ouvir os ex-ministros da Previdência e os presidentes de sindicatos já implicados na farra do INSS pela Polícia Federal.
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