Primeiro passo da blindagem. Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) pautou e a PEC das Prerrogativas deve ser votada hoje (27). Ela é parte do pacote da blindagem – que inclui o fim do foro privilegiado – o acordo entre líderes da oposição e Arthur Lira que acabou com o motim bolsonarista na Câmara. Oposição vê dificuldades para aprovar do fim do foro, mas diz ter mais de 360 votos para garantir a PEC das Prerrogativas
Palavras do corporativismo. Motta defendeu a PEC da Blindagem e afirmou que o STF está “transgredindo limites” das garantias constitucionais da atividade parlamentar.
O tempo mostra suas contradições. Um dia após o motim, Hugo Motta negou qualquer tipo de acordo: “A presidência da Câmara é inegociável. A negociação feita pela retomada (do plenário da Câmara) não está vinculada a nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia prerrogativa com oposição, governo, ninguém”
O que é a PEC das Prerrogativas? A proposta restringe a prisão em flagrante de integrantes do Congresso Nacional somente nos casos de crimes inafiançáveis citados pela Constituição, racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Mais blindagem Senado deve votar texto que abranda ficha limpa para políticos inelegíveis. Impedimento continua sendo de oito anos, mas correrá junto com a condenação e não mais a partir do cumprimento da pena, diz matéria da Veja
Palavras do presidente do Senado. Para Davi Alcolumbre investigar desvios e exigir transparência das emendas parlamentares é “a criminalização do orçamento do Estado, do Congresso, a criminalização da democracia e das instituições”.
Quem abandona o barco? Você primeiro, por favor. Matéria da Folha diz que União Brasil só deixa seus três ministérios quando PP entregar comando da Caixa. Aposta é que o PP não terá coragem de peitar Lira, responsável pela indicação do presidente do banco. Mesmo assim, União Brasil vai antecipar discussão sobre entrega de ministérios e direção deve discutir proposta na próxima semana.
CPMI do INSS: após revés, governistas conseguem segurar “pauta-bomba”. Presidente não convocou irmão sindicalista de Lula; PT deixa blocão da Câmara após eleição para comando da comissão
O bem que o tarifaço faz para os bolsonarismo. Pesquisa Quaest diz que prisão e tarifaço de Trump afastam isentões de Bolsonaro. 47% dos brasileiros temem a volta de Bolsonaro, enquanto 39% não desejam a continuidade de Lula. Entre aqueles que se dizem sem posicionamento político, a diferença é bem maior: 46% a 25%
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