Por: Poliane Ketlen
A vida é um processo contínuo de aprendizado e superação, e cada experiência, seja de dor ou vitória, contribui para a formação de quem somos. Um pensamento profundo sobre este tema nos leva a refletir sobre como as feridas e cicatrizes moldam nossa jornada e nosso caráter.
“Toda pessoa ferida fere outra pessoa, toda pessoa machucada machuca outra pessoa, toda pessoa frustrada frustra outra pessoa”, ressaltando um ciclo comum de dor e sofrimento. As experiências dolorosas, se não tratadas, podem perpetuar um ciclo de negatividade. No entanto, há uma saída: a cura. “Mas toda pessoa sarada, sara. Uau, você tem que ser sarado para você sarar.”
A cura é um processo essencial que permite a quebra desse ciclo. Enquanto continuamos a “lamber feridas passadas” e permanecemos conectados com aqueles que nos feriram, permanecemos presos no passado. A verdadeira libertação vem ao celebrarmos aquele que nos curou, reconhecendo que, para Deus, “a cicatriz vale mais que diploma.”
Os diplomas simbolizam conquistas, mas as cicatrizes representam resistência e superação. “O diploma fala do que você conquistou e a cicatriz fala daquilo que você suportou.” As cicatrizes são testemunhos de batalhas vencidas e dores superadas. Elas não indicam nosso destino, mas revelam nossa trajetória, mostrando que estamos vivos e resilientes.
Ao longo de nossa jornada, carregamos mais do que títulos e certificados. “Você convence mais com suas marcas do que com seus diplomas.” As marcas de nossas experiências têm um poder de conexão e empatia, mostrando aos outros que somos capazes de superar adversidades. Elas são lembretes de que o poder de cura é maior do que a força que nos feriu.
A narrativa de Jesus ressuscitado ilustra essa verdade poderosa. “Quando Jesus ressuscitou, a primeira coisa que ele mostrou não foi um diploma de ressurreição, mas suas cicatrizes.” Ao fazer isso, Ele mostrou que a força de quem nos cura é maior do que a de quem nos feriu. Suas cicatrizes foram provas vivas de superação e renovação.
Esta reflexão nos convida a valorizar nossas cicatrizes, reconhecendo nelas a força e a resiliência que nos permitiram continuar. Ao invés de nos concentrarmos nas feridas e nas dores passadas, devemos celebrar a cura e a transformação que elas trouxeram. Nossas cicatrizes são testemunhos de nossa capacidade de superar e são mais poderosas do que qualquer diploma que possamos conquistar.
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