Cartunistas lamentam morte de Jaguar: “É um herói para o Brasil”


Diversos cartunistas lamentaram a morte de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, que morreu neste domingo (24/8), aos 93 anos. Ele estava internado há três semanas no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.

Renato Aroeira publicou uma caricatura de Jaguar nas redes sociais, se despedindo do colega. “Adeus, meu genial amigo e mestre…”, escreveu ele, na legenda.

Miguel Paiva escreveu uma homenagem a Jaguar, o denominando como o “melhor cartunista junto com Ziraldo”. “Mais um da turma do Pasquim que nos deixa assim sem mais nem menos. Não consigo me acostumar que o tempo passa, mesmo aquele tempo meio sagrado que vivemos todos.”

Paiva enalteceu o amigo: “Jaguar sempre foi um cartunista genial. Desenhava como poucos e não se enquadrava em nenhuma bandeira política. Era um contestador dos bons e sempre trabalhou na imprensa de oposição”.

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Cartunista Jaguar

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Homenagens na política

Figuras conhecidas da política brasileira também prestaram homenagens a Jaguar. O ex-deputado estadual Marcelo Freixo (PT) relembrou a trajetória do cartunista na ditadura militar.

“Perdemos hoje um dos grandes cartunistas do nosso país! Jaguar foi um brilhante artista e um dos criadores do jornal O Pasquim, veículo fundamental na crítica à ditadura militar. Meus sentimentos à família e amigos. Viva Jaguar!”, escreveu.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, desejou forças à família. “Jaguar, presente! Meus sentimentos à família, aos amigos e aos milhões de fãs, como eu”, disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes também se manifestou. “Recebo com pesar a notícia do falecimento de Jaguar, um dos maiores cartunistas brasileiros e fundador do histórico jornal O Pasquim. Sua irreverência e talento marcaram gerações e ajudaram a manter vivo o espírito crítico em tempos sombrios. Meus sentimentos à família.”

Morte de Jaguar

Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu aos 93 anos neste domingo (24/8). Ele estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, havia três semanas, tratamento uma pneumonia.

Jaguar foi um dos fundadores do Pasquim, jornal de sátiras e charges. Ele começou a carreira desenhando para a revista Manchete, em 1952, quando tinha 20 anos.

O apelido foi adotado após sugestão do cartunista Borjalo. Na ocasião, Jaguar trabalhava no Banco do Brasil, subordinado ao cronista Sérgio Porto, que o convenceu a deixar o emprego para seguir carreira no humor.

Nos anos 1960, o artista se tornou um dos principais cartunistas da revista Senhor. Ele também passou pela Revista Civilização Brasileira, Revista da Semana, Pif-Paf e os jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa.



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