
Por Denise Oliveira.
A segurança nas unidades socioeducativas do Distrito Federal vai ganhar reforço com o uso de tecnologias e novos recursos operacionais. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) atualizou, nesta quinta-feira (29/5), as normas que regem a atuação da Diretoria do Serviço de Segurança, Transporte e Acompanhamento Externo (Disstae), permitindo o uso de cães farejadores e drones nas ações de vigilância.
De acordo com a nova portaria, os cães poderão ser empregados em operações voltadas à detecção de substâncias ilícitas, em apoio a revistas nas unidades de internação e semi liberdade, além de atuarem preventivamente em eventuais distúrbios ou crises. A Sejus destacou que os animais não terão contato direto com os jovens internados, preservando os princípios de dignidade e respeito aos direitos humanos.
Já os drones serão utilizados no monitoramento aéreo, na vigilância perimetral, no apoio a escoltas e na captação de imagens para análise de situações de risco. A expectativa é que os equipamentos ajudem a prevenir fugas e a identificar comportamentos suspeitos com maior agilidade e precisão.
A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, ressaltou que as mudanças representam um avanço na modernização do sistema socioeducativo. “O uso de cães e drones é uma resposta aos desafios enfrentados nas unidades, mas o regulamento deixa claro: o foco é sempre prevenir crises e tratar com dignidade os adolescentes em cumprimento de medidas”, afirmou.
Com a medida, a Sejus reforça o compromisso com a segurança das unidades, sem abrir mão da garantia dos direitos dos jovens em ressocialização.