A farmacêutica Eli Lilly do Brasil informou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a existência de versões falsificadas do medicamento Mounjaro, usado no tratamento de diabetes tipo 2 e para controle de peso. A denúncia levou à publicação da Resolução-RE nº 4.194, publicada nessa quinta (23/10), que pede a apreensão dos lotes falsos.
De acordo com o documento, os lotes D838888 e D838858 foram produzidos e comercializados por empresa não identificada, sem autorização da fabricante. Por isso, a Anvisa proibiu o armazenamento, a distribuição, a importação, a venda e o uso dos produtos.
Risco grave à saúde
O uso de versões falsificadas do Mounjaro pode representar um perigo grave. O paciente pode estar injetando substâncias sem princípio ativo, compostos tóxicos, bactérias ou solventes industriais, além de correr o risco de aplicar doses incorretas. Esses produtos não passam por controle de qualidade, esterilização nem rastreabilidade exigidos pela agência e pela fabricante.
Como reconhecer uma caneta falsificada?
- Os produtos originais possuem selos de segurança intactos, código de barras legível e número de lote e validade em alto relevo.
- O logotipo “Lilly” aparece gravado tanto no corpo da caneta quanto no lacre metálico.
- Versões falsificadas costumam ter rótulos desalinhados, fontes incorretas, ausência do número de registro no Ministério da Saúde e inconsistências no lote.
A Anvisa reforça que medicamentos devem ser adquiridos apenas em farmácias e drogarias regularizadas e que qualquer suspeita de falsificação pode ser comunicada ao órgão por meio do sistema Notivisa.
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