O procurador-geral da República, Paulo Gonet, celebrou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de reconduzi-lo ao comando da PGR.
Em nota enviada à imprensa, Gonet afirmou estar animado com a escolha do petista em mantê-lo na função.
“Agradeço ao presidente da República a indicação que acaba de assinar. Animado e confortado por essa demonstração de renovada confiança, renovo também eu o meu propósito de empenho e dedicação à causa da Justiça, ao Ministério Público e ao país”, disse Gonet.
O PGR precisará, porém, passar por nova sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado. Para ser reconduzido ao cargo, o PGR precisa ter apoio de 41 dos 81 senadores.
Em 2023, quando foi indicado por Lula para assumir o posto, o nome de Gonet acabou chancelado por 65 parlamentares, contra 11 que foram contrários.
A assinatura ocorre às vésperas do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do núcleo 1 da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados. O julgamento começa no dia 2 de setembro.
Em julho, a PGR pediu a condenação do ex-chefe do Executivo pelos crimes de:
- liderança de organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência; e
- grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.
Além de Bolsonaro, outros sete aliados e integrantes do alto escalão do antigo governo integram o núcleo 1 da suposta trama golpista.
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