A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) ultrapassou, em 2025, a marca de um milhão de atendimentos, consolidando seu papel na garantia do acesso à Justiça e na proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre as unidades com maior volume de demandas estão a Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC), com 85.597 atendimentos, e os núcleos de Ceilândia (50.187) e Samambaia (46.131), que mantiveram atuação contínua e próxima da comunidade.
O alcance da instituição também foi ampliado por meio da Unidade Móvel de Atendimento Itinerante, que levou serviços gratuitos e orientações jurídicas a diferentes regiões administrativas. Ações temáticas, como a Quarta do Cidadão e o Dia da Mulher, somaram milhares de atendimentos, integrando suporte jurídico, social e psicológico. Já o projeto Defensoria nas Escolas promoveu encontros educativos e atendimentos voltados à ressignificação do acesso à Justiça.
Outros programas especializados atenderam públicos específicos, como o Defensoria Longevidade, direcionado a pessoas idosas, e o Defensoria na Proteção dos Animais, que aliou assistência jurídica à promoção da adoção responsável. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, cada atendimento vai além dos números. “Cada atendimento realizado representa uma vida transformada, uma família acolhida, um direito garantido”, afirmou.
Ao longo do ano, a DPDF lançou o programa Novo Horizonte, que integra 30 ações institucionais para fortalecer a política de atendimento integrado. A instituição também criou o Núcleo de Proteção e Promoção da Criança e do Adolescente Vítima de Violência Doméstica e Familiar, intensificou mutirões carcerários e inspeções voltadas à população LGBTQIAPN+ privada de liberdade e iniciou a construção de novos Núcleos de Assistência Jurídica em Sol Nascente/Pôr do Sol e em São Sebastião.
A aproximação com a sociedade foi reforçada por meio do podcast Fala Aí, DPDF e do projeto Defensores e Defensoras Populares, que percorreu regiões administrativas para dialogar com moradores e fortalecer lideranças comunitárias. Internamente, a instituição criou cinco novos cargos de defensor público de classe inicial, atualizou o auxílio pré-escolar e instituiu o Programa de Reconhecimento por Serviços Prestados, além de conceder as medalhas da Ordem do Mérito Defensorial.
Na área de formação e educação em direitos, a Escola de Assistência Jurídica da DPDF (Easjur) consolidou projetos como a série Você não sabe? A Defensoria te ensina, abordando temas do direito de família, infância e juventude, penal, das mulheres e da Fazenda Pública. Iniciativas como o Conhecer Direito e o Conecta Mais Empresas e Escolas ampliaram oportunidades para estudantes e estagiários, enquanto o Painel de Diagnóstico de Inteligência Processual facilitou o acesso a mais de 280 temas jurídicos e cerca de dez mil processos.