“Conheci Caetano Veloso no sítio dos Novos Baianos”. A declaração veio de outro gigante da nossa música: Raimundo Fagner, e foi dada em tom informal, na noite da última terça-feira (11), em evento que celebrou, no Espaço Cultural Paulão 7 Cordas, Centro do Rio de Janeiro, os 50 anos de carreira de Abel Silva, grande poeta da nossa canção.
“Olhei para cima, e ele estava no alto de uma goiabeira. Foi ali que vi pela primeira vez o Caetano, que foi e é meu ídolo até hoje”, complementou o compositor.
Leia também
-
Caetano Veloso traz repertório vibrante e cheio de simbolismo ao DF
-
Reação de Caetano Veloso à indicação no Grammy 2026 surpreende
-
Quem é o músico internacional que levou um fora de Paola Carosella
-
5 músicas de Lô Borges para conhecer a carreira do ícone da MPB
6 imagens



Fechar modal.




Apresentação de Fagner
Gustavo Lucena/Metrópoles
Apresentação de Fagner
Gustavo Lucena/Metrópoles
A declaração entre os números musicais escolhidos por Fagner para homenagear Abel num set aberto com “A canção brasileira” (com Sueli Costa e gravada por Fagner em 1980) e que incluiu ainda ’Sangue e pudins” tendo seu ápice com “Jura Secreta”, cantada em coro pelos presentes. E entre um e outro número, o artista lembrou do sítio que serviu de morada à trupe formada por Moraes Moreira (1947-2020), Pepeu Gomes e Baby do Brasil (na época Consuelo).
“Era tanta maconha que a peneira usada tinha de ser a da construção civil”, brincou Fagner arrancando risos do público ao falar daquele oásis artístico em plena Ditadura Militar.
Leia a matéria completa no NewMag, parceiro do Metrópoles.