Vítima de feminicídio no DF pediu medida protetiva antes de ser morta


A mulher de 21 anos, vítima do feminicídio ocorrido no sábado (23/8) em Brazlândia, havia pedido, em novembro do ano passado, uma medida protetiva. Na ocasião, Pâmella Maria Rocha Rangel denunciou o companheiro de 42 anos (foto em destaque) por lesão corporal.

No entanto, em março de 2025, ela pediu a revogação das medidas, pois havia reatado o relacionamento com o agressor, Flávio do Nascimento Santos.

Mais detalhes do caso:

  • Pâmella foi morta com uma facada no peito, dentro da casa dela, na Chácara Pedacinho do Céu, que fica próximo ao cemitério de Brazlândia.
  • No ataque, um vizinho ouviu os gritos de socorro da vítima. Ela teria clamado: “Socorro, mãe”.
  • Em seguida, a testemunha viu um homem sem camisa, saindo da casa com um celular na mão e dizendo: “Me perdoa, me perdoa pelo que eu fiz”.
  • Preocupado, o vizinho foi até a casa da jovem e a encontrou na cama. Ele e a esposa acionaram a Polícia Militar do DF (PMDF) e o Corpo de Bombeiros (CBMDF).
  • A vítima foi socorrida pelo CBMDF e levada ao Hospital Regional de Brazlândia, mas não resistiu aos ferimentos.
  • Horas depois, um primo de Pâmella fez uma postagem nas redes sociais falando que dias antes do crime, a jovem havia sido ameaçada.
  • Na publicação, ele diz: “Todos avisaram, mas, como sempre, ele fez a cabeça dela e acabou em tragédia.”

Veja algumas imagens:

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Post nas redes sociais

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Mulher morta a facadas pelo companheiro

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Flávio do Nascimento Santos, 42 anos

Imagem cedida ao Metrópoles

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“Acho que matei sua filha”

Segundo o feminicida, Pâmella falou algo que não conseguiu compreender. Em um momento de fúria descontrolada, Flávio pegou uma faca que estava sobre a pia e desferiu um golpe fatal no peito da jovem.

Logo após o crime, em meio ao desespero, ele acionou a mãe e a irmã de Pâmella, pedindo socorro e confessando: “Acho que matei sua filha”. Em seguida, saiu da residência completamente desorientado.

Pouco mais de duas horas depois do feminicídio, uma viatura da PMDF localizou Flávio próximo ao cemitério, após ser acionada para atender uma denúncia de violência doméstica.

Em depoimento na 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), que investiga o caso, Flávio afirmou que estava sob efeito de maconha quando, ao chegar à casa de Pâmella, iniciou uma discussão por causa de drogas.

 

 



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