Os fãs de Jogos Vorazes poderão voltar ao universo de Suzanne Collins neste mês, com o lançamento mundial do livro Amanhecer na Colheita (Sunrise on the Reaping, no título em inglês) em 18 de março. No Brasil, a obra será lançada pela editora Rocco e promete mergulhar no universo de Haymitch Abernathy.
A obra, que também ganhará um filme, se passa na colheita da Quinquagésima Edição dos Jogos Vorazes, edição de comemoração do Massacre Quaternário.
No Distrito 12, Haymitch está tentando não pensar muito nas chances de ser sorteado — só quer sobreviver ao dia e passar um tempo com a garota que ama. Mas, ao ser escolhido, todos os sonhos de Haymitch desmoronam. Ele é separado da família e da namorada e enviado para a Capital com outros três tributos do Distrito 12: uma menina que considera quase uma irmã, um rapaz viciado em calcular chances e apostas, e a garota mais arrogante da cidade.
Leia também
Além de Amanhecer na Colheita, separamos outros 10 livros para você conhecer e ler em março deste ano. Confira:
1. Asas Reluzentes, de Allison Saft (ed. Universo dos Livros)
As fadas das estações do verão não atravessam o Bosque do Inverno há séculos. Quando a notícia de que um monstro do inverno atravessou a fronteira chega ao palácio real, Clarion decide se provar digna e derrotar a ameaça. Mas, ao invés de encontrar um monstro na fronteira, ela se depara com Milori, o jovem guardião do Bosque do Inverno.
Juntos, eles criam um vínculo improvável para salvar seus reinos, enquanto o sentimento de um pelo outro evolui para algo mais… E o preço disso pode ser tão mortal quanto os monstros.
2. As Cinzas e o Rei Maldito pelas Estrelas, de Carissa Broadbent (ed. Suma)
Tudo o que Oraya pensava ser verdade foi destruído. Depois do traumatizante torneio Kejari, a princesa Nascida da Noite se tornou prisioneira no próprio reino. Em luto pela única família que já teve e se recuperando de uma traição devastadora, ela sequer sabe a verdade sobre o próprio sangue. Só lhe resta uma certeza: não confiar em ninguém, muito menos em Raihn.
Quando Raihn oferece à princesa uma aliança secreta, ela vê a chance perfeita para recuperar o reino e se vingar do traidor. Para isso, precisará controlar um poder antigo, entrelaçado com os maiores segredos do pai. Mas, com inimigos se aproximando por toda parte, a tarefa se torna ainda mais desafiadora. À medida que desvenda o passado e enfrenta o futuro, Oraya se vê forçada a escolher entre a realidade sangrenta de tomar o poder e algo que pode ser sua ruína: um amor avassalador.
3. Os Favoritos, de Layne Fargo (ed. Paralela)
Mesmo sem um nome famoso, patrocínio ou apoio da família, Katarina Shaw sempre soube que estava destinada a se tornar campeã olímpica de patinação artística. Quando conhece o solitário Heath Rocha, a conexão instantânea dos dois os transforma em uma dupla formidável no gelo.
Agarrando-se à patinação — e um ao outro — para escapar da vida turbulenta, Kat e Heath passaram de namoradinhos de infância a estrelas da dança no gelo, encantando o mundo com uma química ardente, um estilo rebelde e um relacionamento conturbado. Até que um incidente chocante nos Jogos Olímpicos desfaz a parceria.
4. A Colecionadora, de Giovanna Mazetto (ed. Sowilo)
Malê nasceu no outono, com manchinhas na pele que se tornaram sua primeira coleção. Conforme ia crescendo, juntava e catalogava os objetos preferidos em cada fase: folhas de árvores, dinossauros, músicas. Mas foi sem muito planejar que ele acabou por montar a mais importante coleção de sua vida.
5. A Contagem dos Sonhos, de Chimamanda Ngozi Adichie (ed. Companhia das Letras)
Neste romance, Chimamanda Ngozi Adichie volta o olhar arguto a quatro mulheres em uma narrativa brilhante que discute a natureza do amor. A verdadeira felicidade é de fato alcançável? Ou é apenas um estado passageiro? E quão honestos devemos ser com nós mesmos para amar e ser amados?
6. As Cinco Estações do Amor, de João Almino (ed. Record)
O livro contrapõe a Brasília atual, marcada pela violência, à cidade que os personagens conheceram na juventude, um lugar onde a utopia parecia possível. Com linguagem cativante, a obra é narrada do ponto de vista feminino, pela personagem Ana, que busca “um sentido para o vazio do Planalto Central”.
7. Era Uma Vez, Talvez, de K. L. Walther (ed. Rocco)
A Escola Bexley inteira acredita que os melhores amigos Sage Morgan e Charlie Carmichael foram feitos um para o outro. Embora Charlie apareça com uma nova namorada a cada mês e Sage nunca tenha engatado um relacionamento de verdade, amigos e parentes têm certeza de que é só uma questão de tempo para os dois aceitarem o que sentem.
Quando Luke Morrissey surge no campus, ele abala as estruturas da escola ― todos querem saber quem é o menino novo e de onde ele veio. Desde o momento em que se conhecem, Luke e Charlie se tornam inseparáveis, e Sage aproveita essa deixa para passar um tempo com Nick, o irmão gêmeo do amigo.
8. Café Tangerinn, de Emanuela Anechoum (ed. Biblioteca Azul)
Mina tem 30 anos e vive em Londres. Quando deixou para trás a família e a cidade natal na costa da Itália, ela acreditava que poderia ter a vida que sempre sonhou. No entanto, por trás das fotos perfeitas nas redes sociais, a verdade é que ela se sentia mais deslocada do que nunca.
Quando recebe a notícia da morte do pai, Omar, Mina volta à pequena cidade italiana onde cresceu. Lá, ela reencontra o Café Tangerinn, o bar à beira-mar que o pai ― um imigrante marroquino muçulmano ― mantinha para sustentar a família e acolher outros imigrantes como eles. Ao conversar com os antigos clientes do bar, Mina descobre novas histórias sobre o pai e, a partir daí, começa a entender melhor suas raízes e, principalmente, a si mesma.
9. De Amor e Outros Ódios, de Camila Anllelini (ed. Patuá)
Passeando entre uma delicadeza poética e uma força visceral, o livro traz as memórias de uma relação entre mãe e filha onde muito ficou por dizer. As cartas e crônicas de feridas expostas que compõem esta narrativa são capazes de provocar espanto em qualquer leitor. Entre risos e lágrimas, Camila põe uma lupa nesta, que é a relação primeira de todo sujeito, e nos convida a olhar de perto as relações mais fundamentais de cada um de nós.
10. E eu, Não sou Intelectual?, de Bárbara Carine (ed. Planeta)
Bárbara Carine está de volta com E eu, Não sou Intelectual? – Um Quase Manual de Sobrevivência Acadêmica, que chega às livrarias pela Editora Planeta. A proposta da obra é dialogar com as pessoas interessadas em pensar a intelectualidade produzida a partir de outros marcadores, que não aqueles universais pautados pela academia ocidental.