Por: Kelven Junio
Na quarta-feira (8), um episódio chocante de violência marcou o Centro de Ensino Médio 5 de Taguatinga, no Distrito Federal, quando um aluno de 17 anos foi esfaqueado por outro estudante após uma discussão. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima sofreu pelo menos quatro golpes de faca e foi encaminhada para o Hospital de Ceilândia com cortes superficiais. Enquanto isso, o agressor foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente de Taguatinga.
A Secretaria de Educação, por meio de nota, afirmou ter acionado as autoridades competentes, incluindo o Corpo de Bombeiros e o Batalhão Escolar da Polícia Militar. Além disso, declarou que a escola está comprometida em oferecer todo o suporte necessário às famílias dos envolvidos, reforçando o compromisso com a segurança e o bem-estar dos estudantes e funcionários.
Entretanto, relatos de funcionários do Centro de Ensino Médio 5 indicam que este não é um incidente isolado. Uma professora, que optou por não se identificar, revelou ter sido vítima de ameaças em um episódio anterior. A confusão teve início quando um aluno chegou à aula com mais de uma hora de atraso e foi impedido de entrar pela professora. Após o ocorrido, os pais do estudante foram chamados à escola, desencadeando uma situação ainda mais tensa.
A professora, em um relato angustiante, descreveu como a mãe do aluno a confrontou, acusando-a de interpretar a situação de maneira equivocada. Desde então, a professora tem enfrentado crises de ansiedade e dificuldades para dormir, temendo novas ameaças quando retornar à escola. “Eu estou afastada para tratamento de saúde porque o trauma foi muito grande. Eu estou à base de medicamentos”, relatou ela.
O episódio de violência e os relatos de ameaças ressaltam a urgência de medidas efetivas para garantir a segurança nas escolas e proteger tanto os estudantes quanto os profissionais da educação. A comunidade escolar clama por um ambiente seguro e acolhedor, onde o aprendizado possa florescer sem o temor da violência.