por: poliane ketlen
A Justiça negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Kawara Welch Ramos de Medeiros, de 23 anos, presa desde 8 de maio sob acusação de stalking após perseguir um médico e sua família durante cinco anos em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Kawara, que se identifica nas redes sociais como modelo e artista plástica, está custodiada na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, e tem ganhado milhares de seguidores nas redes sociais.
A defesa de Kawara, representada pelo advogado Jean Fillipe Alves da Rocha, entrou com o pedido junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), alegando que não houve descumprimento das medidas cautelares impostas, argumentando que a comunicação entre a vítima e Kawara seria mútua. Além disso, Rocha sustenta que sua cliente teve um relacionamento com o médico, o que é negado pelo profissional.
No entanto, na última terça-feira (21/5), o juiz André Luiz Riginel da Silva Oliveira, da Comarca de Ituiutaba, já havia negado a liberdade à acusada, justificando que ela descumpriu as medidas cautelares impostas anteriormente. A defesa rebateu essa decisão ao recorrer ao TJMG, mas o tribunal manteve a prisão de Kawara.
Kawara Welch Ramos de Medeiros, cuja presença nas redes sociais aumentou significativamente após sua prisão, permanece sob custódia enquanto as investigações continuam. O caso destaca a gravidade das acusações de stalking e o impacto dessas ações nas vidas das vítimas, além de levantar questões sobre o cumprimento das medidas cautelares e a proteção das vítimas de perseguição.