Pacientes com falência intestinal e outras condições relacionadas à insuficiência do intestino e outros órgãos abdominais agora poderão passar pelo transplante de intestino delgado ou multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria publicada nessa quinta (20/2) marca um novo capítulo para os pacientes, que não contavam com nenhuma terapia definitiva no SUS.
Até o momento, o tratamento para falência intestinal era apenas paliativo, com nutrição parenteral. O transplante de intestino delgado e multivisceral possibilita que o órgão volte a absorver nutrientes, permitindo que o paciente volte a se alimentar normalmente e tenha melhor qualidade de vida.
“Essa inclusão no SUS representa mais uma ação importante do sistema de saúde brasileiro para garantir o acesso a tratamentos de alta complexidade e que tragam qualidade de vida para a população, especialmente para pacientes com condições raras e graves”, afirmou, em nota, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.
O Ministério estima que cerca de 15 pacientes precisam dos transplantes por ano. Apesar da recuperação complicada e do procedimento ser complexo, a qualidade de vida do receptor melhora consideravelmente.
“Um fator importante para a decisão de incluir esses transplantes no SUS foi a necessidade de integrá-los ao Sistema Nacional de Transplantes, um dos maiores e mais eficientes do mundo”, diz a nota.
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