Por: Jornalista Kelven Andrade
O deputado distrital Rodrigo Delmasso, atual Secretário da Família e Juventude do Distrito Federal, manifestou uma forte crítica à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria para descriminalizar o porte individual de maconha. Em uma publicação, Delmasso alerta cristãos e defensores da família sobre o que considera um passo perigoso para a legalização das drogas no Brasil.
O tribunal formou maioria para descriminalizar o porte individual de maconha, decisão que Delmasso considera como uma ameaça à moralidade e à segurança pública do Brasil. Em uma declaração incisiva, ele classificou essa decisão como uma “incoerência bizarra” que precisa ser combatida.
Delmasso argumentou que a decisão do STF cria uma contradição evidente: se a substância continua sendo ilegal, como é possível que o porte dela não seja considerado crime? Para ele, essa situação é um primeiro passo perigoso rumo à legalização das drogas no país. “Como é que é isso, gente? Se a substância é ilegal, como posso portar sem estar cometendo um crime?” questionou o deputado, indignado com o que considera uma falta de lógica na decisão judicial.
Além de criticar a decisão do STF, Delmasso apelou por uma ação legislativa urgente. Ele instou os deputados federais a votarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas, que visa manter o porte de drogas como crime no Brasil. O deputado vê essa PEC como uma barreira essencial contra o que ele considera um relaxamento perigoso das leis antidrogas no país. “Precisamos pedir aos nossos deputados federais que votem urgentemente a PEC das drogas para que o porte continue sendo crime no Brasil,” apelou.
Para Delmasso, descriminalizar o porte de maconha é, na prática, um incentivo ao tráfico de drogas, uma vez que a substância precisa ser adquirida de algum fornecedor. Ele argumenta que, ao permitir que indivíduos portem pequenas quantidades, o STF indiretamente fortalece os traficantes e a rede de distribuição ilegal. “Se a pessoa está caminhando com uma trouxinha de maconha, ela comprou de alguém. E o traficante? Essa decisão é totalmente incoerente e inconcebível,” afirmou Delmasso.
Concluindo sua mensagem, Delmasso fez um apelo emocional em nome da defesa da vida e da família. Ele se posicionou firmemente contra a legalização das drogas e clamou por um maior envolvimento da sociedade e dos legisladores na proteção dos valores familiares e na manutenção da segurança pública.
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