Depois de protagonizar uma polêmica, há 13 anos, a Grávida de Taubaté ressurgiu nas redes sociais a fim de “retomar a identidade”. A mulher que surgiu em 2012, numa reportagem da Record, afirmando que estava à espera de quadrigêmeos.
Querendo ser chamada de Maria Verônica, nome de batismo, a moça revelou ter voltado para a igreja católica, de onde estava afastada há sete anos. Nos vídeos publicados no YouTube, por exemplo, ela cita a Bíblia e pede perdão.
“Pai, pequei contra ti. Dia 21 de janeiro de 2012, enquanto a mídia fazia sensacionalismo, me reencontrei contigo”, desabafou.
Ela completou: “Venho com este canal retomar a minha identidade. Muitas pessoas me conhecem como a grávida de Taubaté, mas agora quero ser conhecida como Maria Verônica.”
A mentira
A farsa veio abaixo depois de um médico, que havia atendido Maria poucos meses antes, revelar que ela não estava grávida. Outra questão era que a condição dela era rara, uma vez que uma gravidez quádrupla acontece uma vez a cada 15 milhões.
Caso de polícia
Com isso a Grávida de Taubaté passou a chamar muita atenção. A Polícia Civil decidiu entrar no caso e, com isso, o advogado da educadora, Enilson de Castro, desmascarou a mentira e esclareceu que Maria Verônica usava um enchimento de silicone por baixo das roupas.
Verônica chegou a ser processada na Justiça, mas a ação foi arquivada. A mocinha ressaltou que levou a história adiante com medo da proporção que a as declarações dela haviam tomado na mídia.
Assista o vídeo:
Relembre o caso:
- Em 2012, A Grávida de Taubaté ganhou repercussão ao ser entrevistada por Chris Flores, para o Hoje em Dia, da Record.
- Logo, a mulher causou comoção por falar que esperava quadrigêmeos e não tinha como criá-los, por conta de dificuldades financeiras. Maria Verônica já tinha um filho.
- As crianças já tinham até nome: Maria Clara, Maria Eduarda, Maria Fernanda e Maria Vitória. Elas passaram a receber doações de pessoas de todo o Brasil, que se emocionaram com a história.
- Porém, como a condição de Verônica era rara, uma vez que uma gravidez quádrupla acontece uma vez a cada 15 milhões, o caso passou a chamar muita atenção.
- A farsa veio abaixo depois de um médico, que havia a atendido poucos meses antes, revelar que ela não estava grávida.
- Então, o advogado da educadora, Enilson de Castro, desmascarou a mentira e esclareceu que Maria Verônica usava um enchimento de silicone por baixo das roupas.
- Maria Verônica teria ido adiante com a calúnia por conta da proporção que a história tomou na mídia.
- O apelido foi dado porque Maria Verônica morava em Taubaté, no interior de São Paulo. Na ocasião, ela era dona de uma escola.