Em um artigo do portal britânico The i Paper, o especialista em assuntos da família real Richard Palmer revelou que fontes comentaram que o rei Charles considera “constrangedor” que o caçula, o príncipe Harry, tenha movido uma ação judicial contra o governo do Reino Unido, liderado pelo monarca.
Entenda o conflito do príncipe Harry com o governo britânico:
- Em março de 2020, Harry renunciou às funções reais na monarquia britânica, e deixou o Reino Unido;
- Com a saída da realeza, o príncipe perdeu regalias, uma delas foi a segurança particular em solo britânico;
- Por ficar sem proteção privada, o duque de Sussex entrou na Justiça para contestar a decisão do governo do Reino Unido;
- Segundo fontes, o príncipe Harry gostaria que o pai intervisse no processo e mudasse a decisão para que ele continuasse a ter segurança privada na terra natal;
- A imprensa sustentou a tese de que Harry fará uma apelação em abril na Suprema Corte britânica.
De acordo com Palmer, a determinação do duque de Sussex em lutar contra o governo do Reino Unido passou a ser vista como “embaraçosa” pelo rei Charles. Um informante afirmou que o soberano teria avaliado como “irritante” as supostas alegações de Harry com relação ao pai intervir no caso judicial.
“Ele [rei Charles] também acha irritante que Harry alegue que ele está em posição de anular a decisão de negar-lhe proteção policial garantida”, destacou o correspondente da realeza. Richard Palmer expôs uma declaração de um porta-voz do duque de Sussex: “Ele é o rei, ele pode resolver isso quando quiser.”
No artigo, Palmer ressaltou que alguns colaboradores da Coroa britânica fazem parte do Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas (Ravec). Entretanto, os funcionários reais “não têm influência” nessa comissão a ponto de mudar uma decisão judicial.
Em fevereiro, Harry perdeu o caso, conforme noticiou o portal Express: “O juiz da Suprema Corte Peter Lane concluiu que ‘não houve nenhuma ilegalidade em chegar à decisão’ de revisar a segurança [do duque de Sussex]”. Em entrevistas, o príncipe garantiu não se sentir seguro no Reino Unido.
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