Professora acusada de furto qualificado é liberada após pagamento de fiança em Brasília

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Por: Kelven Andrade

A professora Thallyta da Silva Almeida, de 29 anos, teve a liberdade provisória concedida nesta quinta-feira (31) pelo juiz substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC), após ser presa em flagrante por furto qualificado. Para deixar a prisão, ela precisou pagar fiança no valor de R$ 3 mil. A decisão judicial também impôs medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo e a obrigação de manter o endereço atualizado nos autos do processo.

Thallyta foi detida na última segunda-feira (23), após ser flagrada por câmeras de segurança fotografando cartões bancários de colegas dentro da Escola Classe da 308 Sul, onde dava aulas. De acordo com o boletim de ocorrência, os cartões clonados foram utilizados para compras de roupas de marca, calçados, cosméticos, maquiagem, reservas de hospedagem e até ingressos para eventos.

Segundo a investigação da Polícia Civil, ao menos seis professoras da mesma unidade escolar relataram prejuízos financeiros desde fevereiro deste ano, totalizando cerca de R$ 6 mil em despesas não autorizadas. A sequência de relatos e transações suspeitas levou à instalação de câmeras e à identificação da suspeita.

Durante a audiência de custódia, tanto o Ministério Público quanto a defesa da professora foram favoráveis à concessão da liberdade provisória. O juiz responsável entendeu que não havia fundamentos suficientes para justificar a prisão preventiva, ressaltando que a custódia cautelar deve ser aplicada apenas em situações excepcionais, conforme previsto no ordenamento jurídico brasileiro.

A docente, no entanto, foi advertida de que o descumprimento das condições impostas pela Justiça poderá levar à emissão de uma nova ordem de prisão. As investigações continuam, e Thallyta responderá ao processo em liberdade, mas sob acompanhamento judicial.

O caso gerou grande repercussão entre a comunidade escolar e levanta debates sobre segurança e confiança no ambiente educacional. A Secretaria de Educação do Distrito Federal ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação funcional da professora.

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