Por: Jornalista Kelven Andrade
Na manhã desta sexta-feira (9/8), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 33ª Delegacia de Polícia, cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um professor suspeito de abusar sexualmente de alunas em uma escola pública de Santa Maria. A prisão foi decretada pela Justiça após a representação da autoridade policial, visando garantir a ordem pública e assegurar a integridade das investigações em andamento.
O caso veio à tona depois que familiares das vítimas, meninas de 10 e 11 anos, denunciaram os abusos cometidos pelo professor no ambiente escolar. Segundo os relatos, o educador chamava as alunas para a sala de aula fora do horário regular, onde os abusos ocorriam. Os nomes das vítimas estão sendo mantidos em sigilo para preservar sua segurança e privacidade.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) já havia afastado o professor das suas funções na quarta-feira (7/8), logo após as acusações surgirem. Além disso, foi revelado que o homem já responde a um processo judicial por um crime semelhante cometido enquanto atuava como professor na rede pública de ensino do estado de Goiás. Esse histórico reforçou a necessidade de sua prisão preventiva para impedir a repetição dos crimes e proteger outras possíveis vítimas.
Durante o cumprimento do mandado de prisão, a polícia realizou buscas na residência do investigado, onde apreendeu diversos dispositivos eletrônicos, como computador, celular e tablet. Esses equipamentos foram encaminhados para perícia técnica com o objetivo de encontrar provas adicionais que possam corroborar os relatos das vítimas e identificar outras potenciais vítimas.
O delegado Renato Martins, responsável pela investigação, ressaltou a importância da prisão preventiva para a continuidade das investigações. “A prisão do investigado é essencial para garantir a segurança das vítimas e a integridade das investigações. Estamos determinados a apurar todos os fatos e proteger as crianças envolvidas”, declarou.
Com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas, a PCDF divulgou a imagem do suspeito. A medida, amparada pela Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade), busca proteger a sociedade e encorajar outras vítimas que possam estar com medo de denunciar a procurar as autoridades competentes.