09/12/2024 às 13:41, atualizado em 09/12/2024 às 13:47
Os equipamentos instalados durante a primeira fase serão testados visando à preparação e as autorizações para a reabertura da Sala Martins Pena
Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
Com a finalização da estrutura e o início do acabamento da primeira etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro, os trabalhos dentro do equipamento público entraram na fase de testes e de vistorias. Nos próximos dias, até a reabertura da Sala Martins Pena, será feita uma série de provas dos equipamentos instalados no ambiente.
“A obra está praticamente finalizada. Estamos nos acabamentos finais, e esses próximos dias serão de ajustes finos de instalações e início da temporada de testes”, adianta o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón.
Entre os testes previstos estão exames acústicos, do sistema de ar-condicionado e de ventilação e dos elevadores. “O ar-condicionado, por exemplo, vai ficar uma semana ligado para que seja feita toda a limpeza de dutos e tubos. Também teremos o teste dos elevadores, que são uma peça importante de acessibilidade”, adianta o diretor de Planejamento e Projetos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Carlos Spies.
Além disso, o teatro passará pela vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que foi um dos órgãos a interditar o Teatro Nacional em 2014. O objetivo é conferir o cumprimento das normas para autorizar a reabertura. “Nós já estamos com as visitas programadas do Corpos de Bombeiros. Já tivemos uma visita em que nos orientaram em alguns aspectos, mas a sala praticamente já está liberada. Todos os equipamentos que foram instalados estão de acordo com o previsto no projeto”, revela Spies.
Obra
O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades.
A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas.
Com investimento de R$ 70 milhões feito por meio da Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. As demais vão se concentrar nas salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, no Espaço Dercy Gonçalves e no anexo.