Por: Kelven Junio
Na madrugada de quarta-feira, 22 de maio, o Rio de Janeiro foi palco de uma dramática perseguição policial que começou em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e terminou de forma trágica no Jardim Botânico, Zona Sul da cidade. A operação resultou na morte de dois policiais militares e outras duas pessoas, após uma série de eventos intensos que culminaram em um violento acidente.
O incidente teve início quando uma viatura da Polícia Militar tentou abordar um Onix vermelho com dois ocupantes na Linha Vermelha. Os suspeitos desobedeceram a ordem de parada, dando início a uma perseguição de alta velocidade que se estendeu por vários bairros e comunidades do Rio de Janeiro.
A perseguição percorreu a Ilha do Governador, a Ilha do Fundão, a Comunidade da Maré e a Comunidade do Caju. O cenário urbano noturno foi iluminado pelas luzes das sirenes e os sons das sirenes ecoaram pelas ruas enquanto os veículos cruzavam a cidade em uma busca desesperada.
Os veículos adentraram o túnel Rebouças, um dos principais acessos à Zona Sul do Rio. A tensão aumentou à medida que a perseguição se aproximava da região do Jardim Botânico. Foi na altura do viaduto Saint Hilaire que a tragédia se consumou. Os dois carros colidiram violentamente, resultando no capotamento de ambos.
O impacto foi devastador, deixando um rastro de destruição e quatro vítimas fatais. Dois policiais militares, que estavam na viatura, perderam suas vidas no cumprimento do dever. Os dois ocupantes do Onix vermelho, cuja identidade ainda não foi confirmada pelas autoridades, também morreram no local.
O acidente mobilizou uma grande operação de resgate e investigação, com equipes de emergência, peritos e agentes de segurança trabalhando na área para apurar as circunstâncias do ocorrido. A colisão e o subsequente capotamento evidenciam os perigos inerentes às perseguições em alta velocidade nas vias urbanas.
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