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Narjara Turetta dá volta por cima e lança autobiografia: “Orgulho”


Narjara Turetta está feliz e não tá prosa. A atriz lançou a autobiografia  Reinvenção – Altos e Baixos da Minha Vida, pela Rubi Editorial, e na próxima terça-feira (10/12), realiza a sessão de autógrafos, que acontece na livraria Blooks, em Botafogo, zona sul do Rio.

No livro, a artista conta detalhes da vida pessoal e profissional, passando pelo sucesso e a mudança de rota durante a pandemia, quando passou a vender cocos na praia para pagar as contas.

De volta à TV, Narjara ainda tem projetos para o teatro, com estreia para 2025 e parceria de Glória Pires. Coroando o bom momento em que está vivendo, a coluna Fábia Oliveira bateu um papo exclusivo com a veterana, que acumula mais de cinco décadas dedicadas às artes cênicas.

Confira o bate-papo:

O que te motivou a escrever o livro?
Várias pessoas falavam pra mim que eu deveria contar minha história, que eu deveria ter coisas interessantes pra contar. Daí entrei em contato com a Rubi Editorial que topou publicar meu livro. Achei que era hora pra isso, afinal, com 58 anos de idade, desses, 53 anos são de carreira. Não ininterruptos, mas tenho orgulho de fazer parte da história da teledramaturgia brasileira.

Qual das histórias você tem mais apego ou acha a mais interessante?
Dentre várias histórias gosto muito de contar meu início na TV, contar que eu sempre quis isso, que eu nasci com esse desejo sem explicação plausível, para uma criança de três anos pedir à mãe para levá-la para a TV. Gosto de lembrar meu primeiro teste para uma telenovela da Record, Pingo de Gente, aos quatro anos e meio, sem saber ler. Não fiquei com o papel da protagonista, mas foi um atalho para a estreia na mesma emissora, só que em um programa de menos responsabilidade para uma menina tão novinha e cheia de sonhos.

Como foi o período longe da TV? Você achou que voltaria a atuar em grande estilo?
Confesso que, muitas vezes, me bateu medo de não voltar pra TV, porque eu realmente amo o audiovisual e fiquei bem infeliz, por um bom período, por não poder fazer aquilo que eu amo. Mas, nesses momentos, me enchia de coragem e ânimo, pedia a Deus que eu voltasse. E aconteceu.

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Narjara Turetta lançou a autobiografia A Reinvenção – Altos e baixos da minha vida

Reprodução

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A atriz tem mais de 50 anos de carreira

Foto: Reprodução

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Narjara Turetta

Cristina Granato/Divulgação

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Monique Curi recebe famosos no lançamento seu primeiro livro

Matheus Araujo/Divulgação

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Narjara Turetta

Reprodução

Você retornou à TV Globo recentemente, como foi essa volta?
Essa volta recente na participação em Família É Tudo, da TV Globo, foi uma grata surpresa, pois foi de uma hora para outra [o convite]. O Fred Mayrink [diretor] se lembrou que eu estive com ele num evento e pediu ao produtor de elenco para me chamar. Fiquei feliz demais! Fui muito bem recebida por todos! Me senti em casa! Fazia seis anos que não pisava no Projac, desde 2018, quando fiz O Outro Lado do Paraíso.

Quais seus novos projetos?
Continuar fazendo teatro em 2025. Tenho um projeto que será dirigido por minha amiga-irmã Glória Pires, um monólogo contando a minha vida, para viajar por esse Brasil! Além de palestras de superação e motivação.

No livro, tem depoimentos de Glória Pires e Regina Duarte. Quais outros você pode adiantar pra gente?
O prefácio do meu livro foi escrito por Daniel Filho. Eu pedi a ele um depoimento, mas ele escreveu coisas tão profundas que coloquei no início. Ele foi muito generoso e querido comigo, desde que estreitamos nossos laços profissionais, quando o ajudei no ponto eletrônico para um filme de Ruy Guerra. E ele foi diretor do meu teste em Malu Mulher, além de ter dirigido o primeiro episódio. Tem outros depoimentos de pessoas muito queridas como Xande de Pilares, meu irmão na vida, desde que nos conhecemos em 2001 e eu dei aulas pra ele.

De tantos anos de carreira, com qual artista você teve mais orgulho de atuar? Pode contar detalhes?
Eu tive muuuuitos privilégios como atriz mirim, como poder atuar com artistas do calibre de Paulo Goulart, Nicete Bruno, Ednei Giovennazzi, Regina Duarte, Lima Duarte, Miriam Pires, Sergio Brito, Laura Cardoso, Dina Sfat… Mas, tenho um carinho muito grande por um episódio de Malu Mulher, onde eu contraceno de igual pra igual com Marília Pera e Gianfrancesco Guarnieri. Digo de igual pra igual, porque apesar de eu ter 13 anos, eles me tratavam como profissional, sem distinção! Ou seja, ter esses artistas como “professores” não tem preço! Olhando minha trajetória, eu vejo o quanto fui afortunada em poder contracenar com esses ídolos. Tenho um carinho muito grande também por Francisco Cuoco, que foi meu pai em 89 e depois viramos amigos, de nos falarmos ao telefone quase todos os dias. Tem depoimento dele também!

Qual a lição você tira de passar por altos e baixos na carreira e, mesmo assim, sempre se reinventar, com o nome ilibado e bem-quisto pelas pessoas?
Fico muito honrada e agradecida a Deus e a minha mãe por minha conduta nesses anos de carreira, pois saber que sou bem quista e bem-vista por colegas e diretores me faz ter certeza que estou no caminho certo. E o carinho das pessoas que recebo no meu dia a dia, nas ruas, me faz tão feliz, que nenhum dinheiro paga. Fico feliz, mesmo tendo altos e baixos; como qualquer pessoa, consegui sobreviver dignamente e nunca desistir de voltar a atuar novamente. Mesmo com todos os obstáculos! Nesse meu livro, tem histórias tristes também e, algumas, que NUNCA contei. Mas, quero que as pessoas se sintam motivadas a continuar e a nadar mesmo contra a correnteza. Começar de novo, como na música de Ivan Lins, se for preciso, e contar consigo mesmo, encontrando forças pra se “reinventar”, sempre que for preciso. Como uma fênix, sempre, renascer das cinzas. Assim é a vida, viva!

Assista ao vídeo:





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