Ministro Luiz Marinho participa de ato público sobre os 21 anos do Massacre de Unaí


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou na manhã desta terça-feira (28) do ato público em homenagem às vítimas da Chacina de Unaí, ocorrida em Minas Gerais. A cerimônia aconteceu na entrada principal da sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF). Organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o evento foi marcado por discursos emocionantes de familiares, colegas de profissão e autoridades, destacando a importância de manter viva a memória do caso como símbolo de resistência e busca por justiça.

Este ano marca 21 anos desde o assassinato dos auditores-fiscais do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, além do motorista Aílton Pereira de Oliveira.

Luiz Marinho ressaltou a importância de resistir e lutar contra as injustiças. Ele enalteceu a batalha incansável das famílias das vítimas e das entidades sindicais, essenciais para que o caso não fosse esquecido.


“Sem a persistência de vocês, talvez esses criminosos tivessem escapado pela prescrição. A justiça tardia é dolorosa, mas ainda é um alento em meio a tanta dor”, afirmou Marinho.


Saiba mais sobre a Chacina de Unaí aqui

Marinês, viúva de Eratóstenes – uma das vítimas –, relembrou o impacto devastador da tragédia em sua vida. “Foi o maior roubo da minha história. Tiraram o pai da minha filha, meu companheiro. Esses 21 anos não trouxeram reparação. Mesmo com a justiça sendo mencionada hoje, ela é apenas parcial, e a indignação permanece viva em nós”, desabafou.

Ela relembra com clareza os detalhes do dia em que recebeu a notícia do assassinato do marido, uma memória que permanece viva até hoje. “Eu estava em casa, tranquila, com minha filha pequena e dois sobrinhos, quando colegas do Ministério do Trabalho chegaram com a notícia. Foi só assistindo ao jornal da noite que percebi o que havia acontecido. A dor ainda é tão viva quanto naquela noite”, explicou. Marinês afirmou que, apesar da prisão recente do último mandante do crime, a justiça jamais será plena. “Nada devolve o que nos foi tirado. A dor é irreparável”, avaliou.

O presidente do Sinait, Bob Machado, destacou a importância do trabalho de fiscalização no combate ao trabalho escravo e à precarização das condições laborais no Brasil. “A lembrança de Unaí reforça a importância de não se esquecer do papel dos auditores na proteção de trabalhadores vulneráveis”, disse.

Machado destacou que o ministro Luiz Marinho não é apenas uma liderança do presente. “Ele foi fundamental no passado”, afirmou, recordando as iniciativas lideradas por Marinho, como a criação de uma rede de proteção social que incluiu bolsas de estudo para os filhos das viúvas dos auditores-fiscais assassinados. Ele também ressaltou a força e determinação dessas mulheres, descritas como “de fibra forte”, que têm lutado incansavelmente ao lado do Sinait nos últimos 21 anos em busca de justiça.

 



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