Apenas poucos dias depois de a Ford ter anunciado o fim da fabricação de seu médio Focus para novembro, quem também vai seguir na mesma direção é a Mercedes-Benz, que fabrica o hatch/sedã premium Classe A. O modelo que já foi um hatch altinho – inclusive com fabricação no Brasil – teve varias encarnações e a mais recente delas é de 2018, já tendo 7 anos de estrada.
Quem confirmou o fim do modelo foi o chefão de tecnologia da fabricante alemã, Markus Schäfer. Em entrevista a revista italiana Quattroruote, o executivo reafirmou a decisão da marca em reduzir a gama de veículos compactos de sete para quatro modelos. O motivo por trás da escolha está diretamente relacionado ao corte de custos, concentrando esforços em veículos com maior apelo global e lucratividade mais elevada.

“Reduzir a complexidade é uma tarefa fundamental para nós. Por isso, foi necessário diminuir nossa família de modelos de entrada, passando de sete para quatro. Precisamos investir em modelos que funcionem globalmente, inclusive na China e nos Estados Unidos. Sei que os hatchbacks ainda são muito queridos na Europa, mas infelizmente o Classe A não fazia mais parte do nosso planejamento. Tivemos que fazer escolhas difíceis”
Além do Classe A nas versões hatch e sedã, a Mercedes-Benz também se despedirá do Classe B, atualmente a menor minivan disponível em seu portfólio. Com essa mudança, as opções de entrada da marca serão representadas pelo CLA sedã, CLA Shooting Brake e pelos SUVs GLA e GLB.
Entre as várias mudanças que a Mercedes-Benz anunciou nos últimos meses, há ainda a troca do nome EQ para seus elétricos, que deverão se tornar apenas versões ao fim das nomenclaturas tradicionais. O que significa que as próximas gerações tanto do EQA quanto do EQB se tornarão integrantes da família GLA e GLB. Todos estarão disponíveis como híbridos leves baseados em um motor a gasolina de 1,5 litro turboalimentado.

Foto de: Thomas Tironi
Mercedes-Benz Classe A – Primeira geração
Classe A já foi mineiro
Apresentado ao público no Salão de Genebra de 1997, o Mercedes-Benz Classe A de produção (A-W168) estreou quebrando paradigmas dentro da marca alemã em sua época. Com proposta de carro urbano, ele tinha carroceria mista entre um hatchback e minivan, tendo apenas 3,57 m de comprimento, tração dianteira e motor transversal.
Na época, nasceu com missão de popularizar a marca globalmente, assim como a Audi fez com o A3 e a BMW faria alguns anos depois com o Série 1. Sua importância era tamanha que foi um dos primeiros carros da marca feito fora da Alemanha, no ano de 1999, quando inaugurou a produção da fabricante na planta mineira de Juiz de Fora (MG).
Seus números de venda, entretanto, nunca corresponderam às expectativas da Mercedes-Benz na época. Em parte, mesmo sendo o carro mais barato da alemã, seu preço continuava alto demais, custando o mesmo que um sedã médio equipado da época, como um Chevrolet Vectra, mas também sofria por não trazer o refinamento que os consumidores estavam acostumados a ver em Classe C e E. Incompreendido, foi fabricado apenas até o ano de 2005, com cerca de 63.448 unidades.
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