O Banco do Brasil não cancelou cartões de crédito do ministro Alexandre de Moraes (STF) com bandeiras internacionais, em decorrência da sanção via Lei Magnitsky pelo governo Trump. Dirigentes do BB afirmam, sob reserva, que tal bloqueio não foi feito pela empresa.
A possibilidade foi especulada nas redes sociais porque o Banco do Brasil é responsável pela folha de pagamento dos magistrados do Supremo Tribunal Federal. Isso não significa, contudo, que os ministros tenham de recorrer aos demais serviços do BB, como o de crédito.
O ministro Alexandre de Moraes durante sessão no STF
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto2 de 2
Trump aplicou sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes
Arte sobre foto Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles
A coluna apurou que Moraes teve um Mastercard bloqueado, mas por outra instituição financeira. E que, de fato, foi oferecido a ele um cartão da bandeira nacional Elo.
O regulamento da Elo proíbe a empresa de manter relação com clientes sancionados pelos Estados Unidos. Diz o texto:
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“É vedado aos participantes estabelecer ou manter relação com qualquer cliente que seja ou venha a ser objeto de sanções econômicas ou financeiras ou embargos comerciais impostos, administrados ou executados de tempos em tempos pelo governo dos Estados Unidos da América (incluindo sanções ou embargos administrados pelo OFAC ou pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América), ou pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, União Europeia ou Tesouro do Reino Unido”.
Tanto a Elo quanto o ministro Alexandre de Moraes não têm se manifestado sobre o assunto.
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