Febre da “venda do olho” em SP atrai de cega a “caravana familiar”


São Paulo — Um projeto desenvolvido por bilionários da inteligência artificial tem levado milhares de pessoas a formar fila em São Paulo para receber moedas virtuais que podem render em torno de R$ 600, em troca da leitura da íris, que é uma informação única, como a impressão digital.

A “venda do olho”, como tem sido descrita pelo povão, já levou mais de 400 mil pessoas a encararem as máquinas, muitas vezes ignorando os riscos apontados por especialistas em segurança digital.

O Metrópoles foi a oito postos de leitura da íris na capital paulista, viu e ouviu situações as mais variadas nesta semana. Desde caravana familiar até quem levou a própria mãe, octogenária, para se submeter à máquina e faturar as 48 moedas do criptoativo Worldcoin, de cotação flutuante, sem lastro e equivalentes no início da semana a US$ 92 (R$ 555). Especialistas apontam que os dados referentes à íris são sensíveis, por se tratarem de uma identificação única, e apontam riscos da prática.

Isso não tem impedido centenas de milhares, muitos sem saber exatamente o que significa o procedimento, de se deslocarem até um dos postos de coleta na capital. Exemplo disso foi uma movimentação incomum que tomava conta da frente de um pequeno comércio de uma porta só na Rua Rosa Pavone, na Penha, zona leste, em plena tarde de terça-feira (22/1). Dezenas de pessoas transitavam pelo local, que tinha como identificação apenas uma pequena palavra “World” escrita na aba do toldo, o nome da empresa que faz o serviço.

Em meio ao entra e sai, duas mulheres levando uma idosa pelos braços chamaram a atenção da reportagem. As três saíram de Guaianases, passaram pelo posto da Cidade Líder, tentando um encaixe, mas acabaram parando mesmo na Penha, mais de 20 km depois do início da jornada.

A peregrinação do trio tinha uma motivação financeira, não a segurança on-line, o alegado motivo dos bilionários. A filha não conseguiu fazer a verificação da íris, porque é cega de um olho — é necessário que a leitura seja feita nos dois olhos.

“A máquina quase leu, mas não completou”, disse. A solução, então, para arrecadar as 48 moedas foi levar a mãe, de 88 anos, que precisou ser amparada por causa da dificuldade em caminhar.

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

William Cardoso/Metrópoles

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

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Unidade da World para escaneamento de íris na Rua Cunha Gago, em Pinheiros

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

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Unidade da World para escaneamento de íris na Penha

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Unidade da World para escaneamento de íris no Center 3

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Unidade da World para escaneamento de íris no Center 3

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Unidade da World para escaneamento de íris no Center 3

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Unidade da World para escaneamento de íris no Brás

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Unidade da World para escaneamento de íris no Boulevard Tatuapé

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Unidade da World para escaneamento de íris no Boulevard Tatuapé

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Unidade da World para escaneamento de íris no Boulevard Tatuapé

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Elas garantiram que outras pessoas da família passaram pelas máquinas da World, chamadas de “orb”, e já estavam com “Pix na conta”, o que aumentou a confiança de que não se tratava de golpe e de que iriam receber pela participação no projeto.

O que é

  • Chamado de Tools for Humanity (ferramentas para a humanidade), o projeto foi desenvolvido pela empresa World, com participação do bilionário Sam Altman, fundador da Open AI, do ChatGPT;
  • Segundo os responsáveis, trata-se de uma iniciativa para provar que determinada pessoa é, de fato, um ser humano, e não um robô, ao usar a internet. Isso se daria pela leitura presencial da íris, que é um dado único, como as digitais, aumentando a segurança na internet;
  • O projeto já foi proibido em países como Espanha e Alemanha, que têm dúvidas sobre as reais intenções da empresa e a capacidade de uma pessoa revogar a permissão para uso de suas informações, caso se arrependa;
  • No Brasil desde novembro, está sob investigação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que ainda não deu um parecer a respeito;
  • Para especialistas, não está suficientemente claro como a empresa privada vai tratar os dados que foram coletados, fora os problemas éticos que envolvem, por exemplo, a dificuldade de uma pessoa ter informação suficiente para decidir a respeito do compartilhamento ou não dessas informações.

“Ninguém dá dinheiro de graça”

Entre os vizinhos da Rosa Pavone, a instalação do posto de leitura da íris gerou estranheza. Uma das pessoas ouvidas disse que o local servia como uma lojinha de roupas anteriormente, até receber as máquinas modernas e gente de toda a zona leste de São Paulo. “Não tenho coragem, não. Ninguém dá dinheiro de graça”, afirmou um deles, sobre o interesse no projeto.

A reportagem apurou que o local tem capacidade para fazer a verificação de até 18 pessoas a cada 15 minutos. Ou 72 por hora. De fato, a quantidade de gente que procura os postos da World impressiona, podendo chegar a mais de 500 por dia em alguns lugares. Na segunda-feira (20/1), por exemplo, 47 passaram pelas máquinas no Center 3, na Avenida Paulista, em apenas uma hora.

No local, a reportagem ouviu de uma moradora de Itaquera que a filha, de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana, já tinha passado pela leitura da íris e que na vizinhança não se falava de outra coisa. Os conhecidos na zona leste procuravam lugares para fazer o agendamento, mas os mais próximos já estariam lotados. Ela própria ainda não tinha feito, ficou receosa, mas foi até a Paulista acompanhar o processo de verificação do filho.

Histórias de famílias inteiras que passaram pelo procedimento foram ouvidas também no Boulevard Tatuapé, na zona leste, onde as filas chegaram a se formar para fora da área destinada à coleta dos dados. Muitos também afirmaram, em diversos pontos da capital paulista, que já fornecem gratuitamente seus dados para outras empresas e que, no caso da íris, estariam ganhando com isso, o que seria uma vantagem.

Em meio a tantas histórias, a reportagem também ouviu diversas referências religiosas com relação ao processo de verificação da íris, com pessoas dizendo para si próprias, sem questionamento, que não estavam “vendendo a alma ao diabo” e citando argumentos para “comprovar” isso. Uma atendente da World até brincou que o “número da besta” seria implantado via chip, sob a pele, então ficar cara a cara com a máquina leitora de olhos, a “orb”, não seria algo perigoso.

Como funciona

  • A pessoa se cadastra em um aplicativo, com seus dados, e agenda a leitura da íris em uma das dezenas de postos instalados na capital paulista;
  • Ao chegar ao local, o interessado apresenta seu RG ao segurança e se dirige à fila, onde assiste primeiro a um vídeo bastante genérico sobre o projeto;
  • O foco dos atendentes está na capacidade de a pessoa responder claramente que está ali para provar que é “um ser humano único” e que sua atitude contribui para uma “internet mais segura”. Não pode falar de dinheiro;
  • Na sequência, é realizada a leitura da íris, diante de uma esfera cromada chamada “orb”;
  • O escaneamento é ativado a partir do celular do interessado;
  • Após a leitura, a pessoa fica diante de outra tela, onde é explicado como ela poderá resgatar as 48 moedas às quais tem direito;
  • As primeiras 20 moedas ficam disponíveis para transferência em um período de 24 a 48 horas após a verificação da íris, com possibilidade de transferência por Pix, via aplicativo da World. As demais vêm nos meses seguintes;
  • A pessoa não pode desinstalar o app e deve deixar o backup ativo pelo período de um ano para não perder o direito à grana.

Os atendentes da World recebem pouco mais de um salário mínimo e todos aqueles que foram ouvidos pela reportagem afirmaram que também passaram pelo processo de verificação da íris.

Além de organizar as filas e apertar o play na apresentação dos vídeos, eles focam em fazer com que a pessoa responda claramente que está no local para comprovar que é “um ser humano único” e que deseja contribuir com uma internet mais segura. É isso que qualquer cidadão que passa pelas máquinas deve responder ao ser questionado nas ruas, segundo eles. São vetadas quaisquer referências ao dinheiro que, na prática, é a motivação da imensa maioria e o motivo do boca a boca que se espalha pela periferia de São Paulo.

Cenário

Os oito postos de verificação visitados pela reportagem têm fachadas as mais variadas. Vão desde salas envidraçadas em shoppings, como no Boulevard Tatuapé, até simples comércios, como os das ruas Rosa Pavone, Cunha Gago ou José Paulino. Por dentro, as “orbs” são as grandes estrelas, quase um para-raio da atenção das pessoas com seu formato esférico, cromado e futurista.

As salas não têm barreiras. Há apenas pedestais organizando as filas e cercando espaços em frente a duas TVs. Na primeira tela, antes da verificação na “orb”, é exibido um vídeo com informações genéricas sobre o que é o projeto desenvolvido pela World. A segunda tela vem depois da verificação, com detalhes sobre como acessar as 48 moedas, prazo para sacar parte delas, entre outros.

Todos os locais visitados pelo Metrópoles contavam com um segurança na porta. Também chamou a atenção o fato de que não havia computadores ou notebooks.

O que diz a World

O Metrópoles encaminhou seis perguntas para a empresa World e pediu entrevista com um porta-voz. As respostas foram enviadas por escrito.

1) Qual o objetivo real da World ao pagar 48 coins para cada pessoa que aceita ter a íris escaneada pela “orb”?
A World acredita que o avanço da IA​​ tornará a internet mais útil do que nunca, mas também apresentará desafios crescentes de scambots, deepfakes, roubo de identidade, desinformação e muito mais. Devido a esses rápidos avanços, a humanidade enfrenta uma questão crítica: como as pessoas podem distinguir a atividade humana da IA? Como solução para esse desafio, a World cria o World ID, uma “prova de humanidade” digital que verifica de forma segura e anônima que você é um ser humano único na internet (e não um bot), sem compartilhar nenhuma informação pessoal.
O WLD é o token central da World Network. O WLD é distintamente única, pois é disponibilizado gratuitamente para pessoas verificadas que participam da World Network. Além disso, o WLD cumpre várias funções específicas importantes como componente da World Network: uma rampa de acesso equitativa à economia digital. Todo ser humano que se junta à World Network tem acesso a uma alocação gratuita de WLD (descrita abaixo). Isso é importante, pois a falta de formas tradicionais e acessíveis de identificação impede que centenas de milhões de pessoas tenham acesso a serviços financeiros.
A maioria dos tokens WLD será dada a indivíduos simplesmente por se associarem e participarem da World Network. Usando esse mecanismo de crescimento, a World Network foi inicializada com mais de 10 milhões de pessoas verificadas e continua crescendo rapidamente.

2) Quais dados são coletados pela World a partir do app no celular de cada pessoa que aceitou ter a íris escaneada?
A rede World não coleta nenhum dado sobre as pessoas que são verificadas como seres humanos únicos. A World utiliza criptografia avançada, conhecida como Multi-Party Computation (computação multipartidária), para garantir a anonimização dos dados. Com base nessa tecnologia, desenvolvemos o sistema Anonymized Multi-Party Computation (AMPC). Quando uma pessoa verifica sua World ID em uma Orb – a câmera de última geração da World –, são capturadas imagens de seu rosto e olhos. A partir dessas fotos, é gerado um código numérico único, chamado código da íris, que permite comprovar que a pessoa é um ser humano único. Importante destacar que as imagens usadas para criar o código são armazenadas exclusivamente no dispositivo do próprio usuário e nunca na Orb. O código da íris é então convertido criptograficamente em vários fragmentos criptografados, cada um dos quais não revela nada sobre o indivíduo ou o código da íris e não pode ser efetivamente vinculado ao indivíduo. Esses fragmentos são armazenados em bancos de dados operados por terceiros confiáveis, como a Nethermind e a Friedrich Alexander Universität Erlangen-Nürnberg, na Alemanha. Como resultado desse processo criptográfico, os dados anônimos não podem ser efetivamente vinculados a um indivíduo. Isso significa que uma pessoa que usa uma World ID verificada pode provar que é exclusivamente humana on-line e, ao mesmo tempo, manter o anonimato.

3) Por qual motivo é apresentado um incentivo financeiro, em forma de criptomoeda?
⁠A World não oferece dinheiro pelo serviço de verificação de Prova de Humanidade. Em vez disso, a rede busca capacitar os indivíduos ao fornecer a World ID, uma credencial digital anônima que confirma a identidade única de cada pessoa enquanto preserva sua privacidade. Esse processo é projetado para garantir acesso equitativo aos serviços da World, tornando-os disponíveis para todos, independentemente de sua situação econômica.
As pessoas que verificam sua identidade por meio da World podem optar por receber tokens Worldcoin (WLD), mas isso é totalmente voluntário. Os tokens não são uma forma de pagamento, mas sim um meio de promover a participação dos usuários na rede, permitindo que eles colaborem ativamente em seu desenvolvimento e se beneficiem da economia digital. Os tokens WLD funcionam como uma porta de entrada para novas oportunidades econômicas, capacitando os usuários a acessar sistemas financeiros, possivelmente financiar educação, iniciar negócios e até mesmo cobrir despesas cotidianas, como internet e serviços de telefonia, por meio do aplicativo World App.
Em essência, o objetivo da World é criar a maior e mais inclusiva rede de seres humanos reais, adaptada para a era da inteligência artificial. Com isso, a World enfrenta os desafios crescentes de bots maliciosos, deepfakes, roubo de identidade e desinformação, garantindo que as pessoas possam diferenciar atividades humanas de ações realizadas por IA. Essa abordagem não apenas protege a identidade digital dos usuários, mas também facilita sua participação ativa em um cenário digital em rápida evolução.

4) Pessoas com quem a reportagem conversou reconhecem que o principal incentivo é o financeiro. Ou seja, estão participando do projeto por causa do dinheiro, embora sejam orientados pelos atendentes a dizer que é por desejarem colaborar com a segurança digital. Qual a posição sobre isso?
Todas as pessoas que vão aos pontos de verificação são informadas sobre o projeto. Um vídeo bastante educativo é exibido e os parceiros nesses pontos são treinados para que todas as informações sejam claras para as pessoas que desejam fazer o controle por conta própria.
A World empodera as pessoas ao proporcionar acesso a sistemas financeiros e oportunidades que, de outra forma, estariam fora de alcance, tudo isso preservando sua privacidade e promovendo inclusão e desenvolvimento. Embora a ideia de participar em troca de dinheiro possa parecer atraente, esse não é o propósito do protocolo. O token é, na verdade, uma ferramenta essencial para incluir as pessoas na rede, incentivando sua participação ativa e fomentando o crescimento do ecossistema.
Todos que visitam os pontos de verificação de humanidade recebem informações claras sobre o projeto por meio de várias ferramentas educacionais (no aplicativo, vídeo, entre outras). Além disso, a equipe dos pontos é bem treinada para garantir que todos os detalhes sejam claramente comunicados àqueles que desejam verificar suas identidades. Além disso, cada pessoa que deseja participar precisa dar seu consentimento explícito no aplicativo.

5) A World já foi banida de países como Espanha. Também teve problemas em países asiáticos (Indonésia) e africanos (Quênia e Zimbábue). Fora isso, está na mira de autoridades de proteção de dados em outros locais do planeta. Qual a posição a respeito disso?
A World não foi banida na Espanha; há uma pausa temporária em vigor, que é bem diferente de uma suspensão ou proibição. Em resposta a uma revisão realizada pela autoridade de proteção de dados da Baviera (BayLDA), que supervisiona nossa conformidade com o GDPR, a Tools for Humanity optou voluntariamente por estender a pausa nas operações das Orbs da Worldcoin na Espanha. Essa decisão visa permitir um processo de consulta mais aprofundado, programado para continuar até o final de 2024.
Vale destacar que a World foi cuidadosamente projetada para cumprir todas as leis e regulamentações de proteção de dados aplicáveis. Tecnologias inovadoras como a nossa frequentemente geram questionamentos, algo que recebemos de forma positiva. A World incentiva o diálogo e o intercâmbio de informações com os órgãos reguladores para promover a compreensão de nossa tecnologia, que tem como objetivo aumentar a confiança no ambiente digital e ampliar o acesso à economia global.
Nosso compromisso é melhorar a verificação de identidade online enquanto protegemos a privacidade individual e oferecemos oportunidades antes inacessíveis a muitos. Continuamos cooperando de forma transparente com todas as investigações regulatórias, demonstrando nossa dedicação à conformidade e às comunidades que atendemos. Pesquisas recentes com usuários na Espanha mostram um forte apoio público à World ID, destacando sua importância em distinguir seres humanos de bots no ambiente online.

6) Quantas pessoas já foram cadastradas no Brasil?
Mais de 400 mil pessoas verificaram sua humanidade com a World no Brasil.



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