A poucas horas de tomar posse novamente como presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump discursou neste domingo (19/1). Ele reuniu apoiadores em Washington D.C. e aproveitou o momento para comemorar o retorno do TikTok ao país.
O que aconteceu
- A rede social TikTok chegou a sair do ar no começo do dia, mas voltou a estabelecer os serviços ao longo do dia.
- “A partir de hoje, o TikTok está de volta”, anunciou o presidente eleito. Ele aproveitou para contar que a plataforma o ajudou a vencer as eleições de 2024.
- Segundo o relato, a equipe do republicano contratou um jovem ligado ao TikTok para ajudá-los. “E fui no TikTok, vocês acreditam? Olha o que eu faço para ganhar uma eleição, eu fui ao TikTok”, contou.
- Ele deixou claro que os votantes da plataforma aderiram às ideias dele e votaram nele. “Vencemos no TikTok também. Os republicanos nunca ganharam esse voto dos jovens.”
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- Donald Trump ressaltou ainda que gosta da rede social chinesa. “Eu tive uma experiência razoavelmente boa”, avaliou.
- Mais cedo, ele usou uma rede social para avisar que assinará uma ordem executiva que estende o período para que o TikTok se adapte aos pedidos dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1).
- Além disso, o político sugeriu que o controle da plataforma seja dividido entre a chinesa ByteDance e donos norte-americanos. A ideia dele é que seja um empreendimento conjunto no qual os EUA tenha “uma posição de propriedade de 50%”.
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- Segundo uma publicação do perfil oficial do TikTok no X, antigo Twitter, a rede social é utilizada por mais de 170 milhões de residentes do país.
- Vale lembrar que, em abril de 2024, Joe Biden assinou a lei que obrigava a ByteDance a vender a operação nos EUA para alguém que morasse lá. O presidente alegou questões de segurança nacional para adotar a medida.
- A determinação deu o prazo de 270 dias — que terminava este mês — para que a empresa encontrasse um comprador. Caso contrário, a rede social precisaria sair do ar nas terras norte-americanas.
- Biden poderia suspender a medida, no entanto, afirmou que deixaria esse problema para Donald Trump. O republicano já havia sinalizado a extensão do prazo para esta segunda e confirmou a medida no discurso.