A cotação do dólar à vista abriu em alta nesta segunda-feira (16/12). Por volta das 9h30, a moeda americana registrava elevação de 0,87%, a R$ 6,08%. A moeda americana segue a tendência da semana passada, quando avançou 0,43% em relação ao real, a R$ 6,03, na sexta-feira (13/12).
Com esse resultado, o dólar acumulou queda de 0,60% na última semana, mas altas de 0,57% no mês e de 24,36% no ano. A elevação de sexta-feira ocorreu mesmo depois de intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio.
Nesta semana, o mercado acompanha com atenção duas divulgações. Ambas podem mexer com o câmbio. A primeira delas é a da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na manhã de terça-feira (17/12).
O documento traz detalhes sobre a discussão da reunião da semana passada, quando o Copom elevou a taxa básica de juros do país, a Selic, em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. O impacto dos termos da ata no dólar tende a pequeno, uma vez que os principais fatos relacionados à decisão do BC já foram expressos no comunicado do Copom, divulgado na última quarta-feira (11/12), o que inclui a previsão de mais duas elevações da taxa de 1 ponto percentual cada.
Juros americanos
Na quarta-feira (18/11), é a vez do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciar o valor dos juros nos Estados Unidos. A expectativa é de um corte de 0,25 ponto percentual, mesmo nível da redução promovido em novembro, quando a taxa foi fixada no intervalo entre 4,5% e 4,75%. Um recuo maior pode atenuar a pressão de alta do dólar sobre mercados emergentes. Se ele for menor, ocorrerá o contrário.
