Dois alicerces regem a médica Cynthia Dias e a relações-públicas Claudia Salomão: o propósito e a religião. Católicas e devotas de Nossa Senhora, as amigas notaram esses pilares em Karla Salomão, mente à frente da etiqueta KS Colares e Semijoias. O trio se reuniu na clínica Cynthia Dias Spa & Health, no Gilberto Salomão, nessa quinta-feira (10/10), e o encontro resultou em muita oração.
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Para o evento cristão ficar ainda mais espiritualizado, Claudia e Cynthia convidaram o padre Carlos Alexandre Oliveira de Souza, da Paróquia Imaculada Conceição de Maria, em Taguatinga. O sacerdote abençoou as peças adquiridas por quem prestigiou a ocasião. Durante a reunião, o religioso também rezou por cada uma das mulheres presentes e conduziu um momento de espiritualidade.
Fé que se entrelaça
A história da médica com a “KS” teve início por meio de um mimo, conforme compartilhou Karla à coluna Claudia Meireles. “Minha sogra a presenteou com um colar e ela amou. Depois, a doutora Cynthia quis que eu trouxesse para as brasilienses as lindas peças”, revelou. Ao receber o convite, a empresária não pensou duas vezes em aceitá-lo e fez a ponte aérea Cuiabá (MT) a Brasília (DF).
Segundo Karla, a KS Colares e Semijoias “nasceu” na pandemia. “Sempre fui muito católica e devota. Como me mudei para Cuiabá com o meu marido, eu pedia bastante para Nossa Senhora que queria fazer alguma coisa, mas que não precisasse sair de casa, porque gostaria de estar sempre presente na educação do meu filho”, confessou.
Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana
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O que Karla Salomão teve início como um hobby expandiu as fronteiras e “desembarcou” na capital federal: “Comecei a fazer as peças para mim e gostei. Depois, passei a criar para as minhas amigas e fiz o hobby e o trabalho andarem juntos”, contou. Na avaliação da empresária, é “muito gostoso” poder elaborar as peças com ícones cristãos católicos, a exemplo das cruzes e medalhas de santos.
Por meio da KS Colares e Semijoias, Karla alegou guardar o sentimento de que “leva Jesus e Nossa Senhora para a casa das pessoas”. “Isso ocorre mesmo que indiretamente”, mencionou. Uma das idealizadoras do evento, Cynthia relatou ter sido contagiada a servir como instrumento de evangelização na vida dos amigos. A médica exclamou sobre não medir esforços em anunciar os ensinamentos cristãos.
Instrumento de evangelização
Quando passou a transitar com o acessório da KS Colares em Brasília, Cynthia Dias recebeu diversos elogios. Diante de tantos comentários positivos, ela ouviu o “chamado” de que precisava fazer algo na capital federal: “Andando na rua, falavam assim: ‘Que colar lindo’. Como conheço muitas pessoas bacanas e refinadas, resolvi colocar Nossa Senhora no pescoço de todo mundo.”
“Eu sou filha de Nossa Senhora. Isso me motivou, e que todo mundo me ajude para que nós possamos evangelizar cada vez mais”, prosseguiu a médica no discurso.
O padre Carlos Alexandre citou ter ficado “surpreso com a delicadeza de Deus no meio de tantas pessoas talentosas que se encontram”. “É tão bonito ver os carismas, e por meio do trabalho e da fé, as pessoas se reúnem, assistem e compartilham”, apontou. Ele emendou: “Cada vez mais descobrimos o dom do outro. Nós somos cada vez mais um dom.”
“Estamos nesse ambiente e vemos como é gostoso… Nota-se pelo próprio espaço, as pessoas, a alegria em estarmos reunidos”, acrescentou o sacerdote. O religioso continuou: “Tudo isso [esse diálogo e oração] é de suma importância para a nossa sociedade, famílias e empresas também. Cada vez mais percebem a importância de Deus no meio do seu povo.”
Iniciativa do padre
Com 63,6 mil seguidores no Instagram, o padre Carlos Alexandre desenvolveu uma iniciativa com pessoas em situação de vulnerabilidade, chamados pelo sacerdote como “irmãos de rua”, e com os empresários da região, em Taguatinga. “Tentamos trabalhar com todas as esferas da sociedade. Mas meu ponto forte é o projeto com as famílias mais pobres, eu gosto muito”, confessou.
No ponto de vista do padre da Paróquia Imaculada Conceição de Maria, o projeto possibilitou uma reciprocidade entre empresários e “irmãos de rua”. “Quando você dá algo para alguém que está necessitado, aquela pessoa oferece uma alegria tão grande ao coração. Por exemplo, ao doar um prato de comida para um pobre que está na rua, ele vai transmitir tanta felicidade mesmo na condição vulnerável.”
O religioso explicou que essa vivência leva a pessoa com boas condições financeiras a ficar envergonhada pelas atitudes diárias. “Meu Deus, às vezes, tenho tanto e não sou feliz como aquela pessoa com um sorriso no rosto mesmo morando na rua”, exemplificou. O padre concluiu com o ensinamento: “Na vida, ninguém é tão pobre que não possa dar, ninguém é tão rico que não possa receber.”
Assista aos melhores momentos da tarde, por Zero 61 Produções:
Confira momentos do evento pelo olhar da fotógrafa Nina Quintana:
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