O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma visita de fiscalização e auditoria do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, nesta quinta-feira (27). As conselheiras inspecionaram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, a maternidade, a unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin), a clínica cirúrgica e os prontos-socorros adulto e infantil.
Após a visita, a superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores, reforma de cadeiras, melhoria de poltronas, troca de berços, aumento de funcionários trabalhando na cozinha, manutenção de escadas beira-leito.

A superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores | Foto: Divulgação/IgesDF
A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou que dentro do modelo de gestão, é sempre muito válido e importante o controle social estar presente no hospital. “Momentos como esses nos dão a oportunidade de esclarecimento de algumas dúvidas e questões que talvez, de fato, a gente precise desdobrar melhor para o controle social, para a população da Região Sul. O HRSM está sempre de portas abertas para os órgãos de fiscalização e controle social para esse tipo de diálogo”, afirma Eliane.
Segundo a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, o HRSM precisa ter esse acompanhamento do controle social para que o conselho faça os devidos apontamentos de melhorias e verifique o que o hospital está oferecendo de bom para os usuários.

A visita do conselho contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores
“Cabe ao Conselho de Saúde fazer a cobrança da gestão, para dar prosseguimento na compra de equipamentos, por exemplo. Isso contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores que fazem o manuseio dos mesmos”, destaca.
Também foi debatida a necessidade do bandeiramento nos atendimentos dos prontos-socorros. A HRSM esclareceu que a alta demanda de pacientes pediátricos devido à sazonalidade das doenças respiratórias tem mudado o fluxo de atendimentos de todo o hospital.
“Estamos readequando leitos para aumentar a capacidade de atendimento da pediatria porque somos a única referência para atendimento da região Sul e Entorno e não podemos deixar de atender as crianças que buscam a emergência, são pacientes mais frágeis e que podem piorar muito mais rápido. A consequência é a conversão de leitos adultos”, explica a superintendente.
“Não podemos internar sem estrutura, pois é risco para a saúde deste paciente e compromete a qualidade do atendimento prestado pela assistência. Por isso, estamos orientando que os pacientes classificados como amarelo, verde e azul busquem os serviços de menos complexidade nas unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde”, afirma o chefe do serviço de Medicina de Emergência, Luiz Myller.
A presidente do Conselho de Saúde saiu satisfeita da reunião e com os devidos esclarecimentos que eram necessários ao controle social, principalmente sobre o fluxo de atendimento, novos procedimentos a serem realizados e ampliação da pediatria e de leitos pediátricos devido à sazonalidade respiratória. “Esse momento é importante, a gente precisa ter esse alinhamento com a gestão para melhoria do atendimento à nossa população”, conclui.
*Com informações do IgesDF