Bolsonaro e Xixo: quem são policiais que faziam videochamada da prisão


São Paulo — Os policiais civis Valmir Pinheiro, conhecido como Bolsonaro (à esquerda na imagem), e Valdenir Paulo de Almeida, apelidado de Xixo (à direita), são suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de receber propina para arquivar investigações sobre tráfico de drogas.

Ambos estão presos preventivamente desde setembro passado. Nesta terça-feira (4/2), os investigadores foram alvo de busca e apreensão em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Corregedoria da Polícia Civil.

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Policiais civis Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro” (esq.), e Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”, presos por envolvimento com o PCC

Reprodução

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Policiais civis Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo” (esq.), e Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”, presos por envolvimento com o PCC

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

Reprodução/SBT

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Vinicíus Gritzbach, delator do PCC

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

Divulgação

Segundo as investigações, os policiais usavam celulares dentro do presídio para se comunicar com comparsas por meio de videochamadas e pressioná-los a omitir informações em depoimento. O MPSP afirma que os celulares entraram na cadeia com ajuda de dois familiares dos suspeitos.


Relembre o caso

  • Os policiais foram indiciados por crimes contra a administração pública, usura, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Eles são acusados pelo MPSP de receber R$ 800 mil do narcotraficante João Carlos Camisa Nova Júnior para livrá-lo de uma investigação sobre envio de toneladas de cocaína para a Europa.
  • As investigações indicam que o pagamento de propina aos policiais era feito mensalmente por advogados do PCC entre 2020 e junho de 2021. A propina resultou no arquivamento de apurações e na interrupção de um inquérito policial realizado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc).
  • O delator do PCC Vinícius Gritzbach, morto com 10 tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro, teria informado a Bolsonaro e Xixo a localização de 15 casas cofre da facção, onde ficavam escondidos milhões de reais em espécie.
  • Os policiais teriam ido aos locais, sem mandado, e se apropriado dos valores, causando prejuízo de R$ 90 milhões para os criminosos. Bolsonaro e Xixo foram citados por um integrante do PCC identificado como Tacitus em mensagens enviadas ao próprio Gritzbach e a delegados.
  • “O Vinícius passou informações das ‘casas cofre’ para o Xixo e o Pinheiro, esses policiais invadiram as casas ‘cofre’ sem mandado judicial, roubando milhões de reais em espécie da ’empresa’”, afirma o faccionado.

Em 2015, Valdenir Paulo de Almeida, de 57 anos, o Xixo, trabalhava na 6ª Delegacia de Investigações Sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro, ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Na ocasião, ele participou de uma ação conjunta com a Polícia Civil de Sergipe, cumprindo mandados em São Paulo, contribuindo para desbaratar uma organização criminosa especializada em roubo de veículos, adulteração de sinal identificador e falsificação de documentos no Detran.

O reconhecimento público foi publicado no Diário Oficial, no qual o então delegado geral paulista determinou que o trabalho destacado fosse incluído nos registros de quatro policiais civis, entre eles Valdenir, “em razão da extraordinária dedicação havida no cumprimento do dever”.

Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro” por sua semelhança física com o ex-presidente, era investigador da polícia e passou a ser investigado por suspeita de cobrar suborno para interromper apurações sobre o PCC e desviar drogas apreendidas com a quadrilha.



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