Ameaça no Ar, filme dirigido por Mel Gibson, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (23/1). A produção modesta conta a história de uma agente federal dos Estados Unidos que embarca em um pequeno avião para transferir uma testemunha do governo para Nova York.
Com orçamento modesto, o filme tem basicamente três cenários: Um quarto, um avião e uma pista de pouso e decolagem. Os personagens que fazem parte de Ameaça no Ar também não são extensos. Basicamente, três atores conduzem a história por completo, o que permite uma análise de todos eles.
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Mark Wahlberg é o piloto do avião e tem boa atuação interpretando um completo maníaco.
Michelle Dockery, por sua vez, vive a agente Madelyn Harris, que busca sua própria história de redenção. Apesar das pequenas falhas comportamentais da personagem para que o enredo funcione, tem uma atuação satisfatória.
Topher Grace vive Winston, a testemunha do governo. Desde o início, o personagem é o alívio cômico da produção, mas nem sempre as piadas e trocadilhos entregam o efeito esperado. Dos três, é quem menos se destaca.
A parte de maior destaque em Ameaça no Ar é o confinamento dentro de um avião de pequeno porte, momento em que a tensão se cria e se desenvolve. Além disso, a fotografia do filme é um grande trunfo. Cenas muito bonitas são exibidas durante o voo.
O filme, em si, é pequeno. Com pouco mais de 1h30 de tela, conta uma história simples e limitada. Apesar disso, é um enredo decente para quem gosta de novas opções de suspense e ação. Não é o melhor filme do mundo, mas também não entrega absurdos e falhas grotescas.