
As estações disseminadoras de larvicida começaram a ser instaladas no Recanto das Emas pelos agentes de vigilância ambiental. Esse novo projeto tem como objetivo diminuir e combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O foco da iniciativa é capturar e eliminar os mosquitos já presentes nas propriedades. As armadilhas, conhecidas como disseminadoras, funcionam de maneira estratégica: um balde é preenchido com água até próximo da borda, onde um pano preto é parcialmente mergulhado. O tecido é, então, banhado com um larvicida em pó fino.
Quando um mosquito adulto pousa na superfície da armadilha, as partículas do larvicida aderem às suas pernas e ao seu corpo. Assim, ao visitar outros criadouros, as fêmeas de Aedes acabam espalhando o produto, transformando esses locais em armadilhas letais para as larvas.
De acordo com o Instituto Fiocruz, as fêmeas preferem colocar poucos ovos em diferentes criadouros, o que potencializa o efeito do larvicida ao ser levado de um ponto a outro.
A instalação dessas armadilhas é um complemento ao trabalho rotineiro dos agentes de vigilância ambiental, que já realizam visitas domiciliares regularmente.
Para os moradores, como a dona Neide, a chegada das disseminadoras trouxe esperança. “Para mim, é ótimo saber que existe mais uma possibilidade da gente combater esse mosquito. Recebi a ideia com muita boa vontade, porque quero muito que dê certo”, comentou ela.
Com a colaboração da população e a atuação constante dos agentes, a expectativa é que a incidência de casos de dengue no Recanto das Emas diminua significativamente.