Cada vez mais próximos do lançamento, a família de compactos da Chevrolet, composta pelos Onix hatchback e sedã além do SUV Tracker já começam a ser vistos com mais frequência. Prova disso é o flagra dos nossos amigos do Placa Verde, que avistaram os modelos camuflados em uma parada na Rodovia Governador Carvalho Pinto, na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Nas imagens postadas no Instagram, é possível espiar alguns dos novos detalhes que acompanharão a linha de compactos e o SUV. No caso do Onix, é possível ver que a dianteira deve ganhar frente totalmente renovada, com grade mais pronunciada e faróis mais finos. Não deve ser desta vez que o Onix adotará teto solar, item que até hoje era exclusivo da versão chinesa do compacto.
Com o fim dos médios Cruze sedã e Cruze Sport6 hatchback, há a possibilidade que Onix e Onix Plus adotem maior refinamento na cabine pelo menos na versão de topo Premier. Tanto a família Onix quanto o SUV Tracker devem adotar um novo painel, adotando as novidades já vistas na reestilização da Chevrolet Spin, lançada em março de 2024, e nos utilitários S10 e Trailblazer, que trouxeram painel digital para os instrumentos e central multimídia, formando uma peça só.
Quem deve mudar mais é o Tracker, que deve adotar faróis duplos como os já vistos em outros SUVs da marca, tais como o novo Equinox ou e o Blazer EV.

Foto de: Placa Verde
Novo Tracker adotará solução dos faróis divididos

Foto de: Chevrolet
Chevrolet Equinox Activ 2025
Tanto os modelos eletrificados quanto a reestilização de Onix e Tracker fazem parte de um investimento de R$ 7 bilhões anunciado pela GM no início de 2024. Deste montante, cerca de R$ 5,5 bilhões foram para as operações no estado de São Paulo e R$ 300 milhões para fábrica de motores de Joinville (SC). O restante, R$ 1,2 bilhão, ficará para a linha de montagem de Gravataí (RS).

Motorização permanece igual (por enquanto)
Em dezembro, já como prévia das novidades que os compactos podem receber e como preparação ao Proconve L8, a linha 2025 do SUV Tracker (ainda com o visual atual) e da picape Montana receberam injeção direta nos motores 1.0 e 1.2 turbo, elevando a potência e melhorando o consumo. No caso do motor menor, os valores passaram a ser de até 121 cv (+5 cv) e de 18,9 kgfm de torque (+ 2 kgfm), já no maior, a diferença chegou a 141 cv (+8 cv) e 22,9 kgfm (+1,5 kgfm).
A Chevrolet também modificou a linha de motores GEM com injeção indireta presente na família Onix, que sofreram uma leve reprogramação para as novas emissões. Segundo a GM, as mudanças se concentraram na reprogramação da central eletrônica do modelo, mantendo o sistema de injeção indireta dos motores atuais. No caso do 1.0 aspirado, utilizado nas versões de entrada do hatch e do sedã, a potência saltou de 78 cv para 80 cv na gasolina, enquanto o torque passa a contar com 10,2 kgfm ante os 9,6 kgfm do motor com calibração para o PL7. Já no etanol, os números continuam em 82 cv e 10,6 kgfm.
Já na versão turbo, a recalibração nos compactos levou os modelos até 121 cv no etanol (era 115 cv), números que a Chevrolet faz questão de ressaltar serem os iguais aos de propulsores com o dobro do tamanho, como era o caso do 2.0 presente no Kadett GSI, nos anos 1990. Já com gasolina, o aumento foi menor, passando de 115 cv para 116 cv. No torque, tanto com gasolina quanto com etanol os números seguem os mesmos, de 16,3 kgm (gasolina) e 16,8 kgfm (etanol).