Subiu para 11 o número de mortos em decorrência do pior ataque a tiros da história da Suécia. Porém, de acordo com a polícia local, o número de vítimas pode aumentar, já que cinco pessoas estão internadas em estado grave.
O ataque ocorreu nessa terça-feira (4/2) em um centro de educação para adultos em Örebro, cidade a 200 km de Estocolmo. Em coletiva de imprensa, a polícia informou ainda que, até o momento, o motivo do ataque não foi identificado, mas a situação pode mudar nas próximas horas.
“Pior ataque da história”
- O chefe de polícia de Örebro, Roberto Eid Forest, havia afirmado na terça não acreditar que haja um motivo terrorista por trás do tiroteio. O caso estava sendo investigado como tentativa de homicídio, incêndio criminoso e crime de porte de arma agravado. Segundo ele, “a extensão do incidente é muito grande”.
- O autor do ataque, um homem de 35 anos, atirou contra si mesmo e está entre as vítimas fatais.
- A identidade e a idade das vítimas também não foi revelada.
Ação solitária
De acordo com a polícia da Suécia, o autor do ataque não apresentava antecedentes criminais e tinha licença para porte de armas. Os investigadores acreditam que ele agiu sozinho, e disseram que não esperam novos ataques.
Às 12h33, no horário local, ambulâncias e serviços de resgate, além da polícia, estiveram no local após um alarme disparar. O tiroteio ocorreu dentro de um campus onde estão localizadas diversas escolas, tanto para crianças quanto para adultos.
A polícia detalhou que os alunos foram mantidos em ambientes fechados na escola afetada, Risbergska — para adultos que não concluíram a educação formal ou não conseguiram obter as notas para continuar no ensino superior —, e também em outras por “motivos de segurança”.
O ministro da Justiça sueco se pronunciou sobre o ataque à emissora local STV Örebro e garantiu: “As informações sobre atos violentos em Örebro são muito sérias. A polícia está no local e a operação está a todo vapor. O governo está em contato próximo com a polícia e acompanha os acontecimentos de perto”.