São Paulo — A defesa da influenciadora e ex-bailarina do Faustão Natacha Horana, de 33 anos, entrou com um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi submetido para a decisão do ministro Rogério Schietti Cruz nessa segunda-feira (3/2). Acusada por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC), Natacha foi presa na zona sul de São Paulo em 14 de novembro do ano passado.
A dançarina foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) pelos crimes de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa.
Em 26 de dezembro de 2024, o STJ negou o último pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Natacha, a partir da decisão do ministro Herman Benjamin.
“Em segundo grau, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) manteve a prisão preventiva e destacou que a influencer, além de manter relação com homem apontado como um dos principais líderes do PCC, apresentou movimentação suspeita de mais de R$ 15 milhões entre 2014 e 2024. Ela também teria recebido valores suspeitos na conta de sua empresa”, diz decisão do STJ.
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O TJRN também aponta que a bailarina estava na companhia do suposto líder do PCC quando ele foi recapturado pela polícia e o visitou diversas vezes na prisão.
Na decisão, o ministro Herman Benjamin alegou que o decreto de prisão preventiva foi baseado em fundamentos concretos, como a necessidade de interromper a atuação do grupo criminoso.
Influenciadora, dançarina e atriz, Natacha Horana Silva integrou o balé do apresentador Fausto Silva entre 2015 e 2022. Nas redes sociais, ela soma 1 milhão de seguidores e compartilha cliques do dia a dia, frases e textos de impacto e publicidades. Natural de Jundiaí, em São Paulo, a influenciadora é também musa da Gaviões da Fiel e da Unidos de Vila Isabel.
O Metrópoles procurou a defesa da influenciadora e aguarda retorno.
Em nota divulgada pelos advogados da bailaria nas redes sociais cinco dias após a prisão, em 19 de novembro, a defesa “esclarece que, de forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas”.
“Sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”, adiciona a nota.