Além de alimentos, governo Lula quer conta de luz mais barata em 2025


Além das medidas estudadas para reduzir o preço dos alimentos no supermercado, o governo Lula (PT) vai mirar em 2025 em reduzir a conta de luz, a fim de dar um impulso na popularidade a um ano e meio das eleições. Ao lado dos juros, a inflação virou uma sombra sobre o governo e, com os elevados custos para bancar itens de primeira necessidade como alimentação e energia, os impactos são sentidos sobretudo pelos mais pobres.

Alta de preços:

  • A inflação fechou o ano passado em 4,83% — 0,33 ponto percentual acima do teto da meta. A meta inflacionária era de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual, tendo 1,5% como base e 4,5% como teto.
  • Meta de inflação de 2025 é a mesma. Mercado espera que ano feche com índice em 5,08%, o que significa possível estouro da meta pelo segundo ano consecutivo.
  • Na última segunda-feira (20/1), em reunião ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou seus auxiliares pela alta dos alimentos e disse que uma das prioridades para 2025 deve ser “a comida barata na mesa do trabalhador”.
  • O ministro Rui Costa atribuiu o aumento aos eventos climáticos extremos que afetaram a produção de alguns itens, como o arroz.
  • Ainda no ano passado, o governo tentou importar arroz, através de um leilão, com o objetivo de baratear o preço do alimento. No entanto, em meio à pressão de produtores e suspeitas de irregularidades, a medida foi suspensa.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, serão feitas reuniões com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda, para chegar a um “conjunto de intervenções” que resultem no barateamento dos produtos alimentícios para a população.

A expectativa é que o governo comece a implementar medidas contra a alta nos preços dos alimentos ainda neste primeiro bimestre do ano. O ministro também avaliou que a expectativa é que a próxima safra agrícola “seja muito melhor”, o que vai contribuir para uma redução nos preços ao consumidor.

Na mesma direção, o governo também busca menos variações da tarifa de energia em 2025, outra conta que é sentida fortemente no bolso do brasileiro. Nesse caso, a ideia é se antever a eventos climáticos adversos para não haver surpresas.

O ano de 2025 começou com a bandeira verde, que não traz taxa extra nas faturas. No ano passado, a bandeira vermelha — que implica um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos — teve que ser acionada dois meses seguidos.

Mesmo sem ter como prever quais serão as bandeiras tarifárias aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo do ano, o diretor-presidente da autarquia, Sandoval Feitosa, indicou uma “perspectiva muito favorável” para 2025, com um começo de ano marcado por chuvas nas cabeceiras dos principais reservatórios do país.

“Se continuarmos com essa previsão de chuva e, principalmente, nos locais onde está chovendo a perspectiva é que tenhamos bandeira verde ao longo do ano. E, claro, em alguns momentos de um estresse maior durante o período seco, momentaneamente a bandeira pode variar entre amarela e vermelha”, disse Sandoval depois da primeira reunião da diretoria colegiada deste ano, realizada na última segunda-feira (20/1).

O diretor da Aneel classificou 2024 de “ano difícil, com diversas intercorrências relacionadas ao suprimento de energia elétrica”.

A agência monitora o fim do período úmido deste ano para avaliar o nível dos reservatórios e dar mais indícios sobre as próximas bandeiras tarifárias. “Esperamos que o comportamento tarifário ao longo do ano seja o mais previsível possível”, concluiu Sandoval. O período seco tem início em maio.

Dos 12 meses de 2024, oito contaram com a bandeira tarifária verde, e quatro tiveram taxas extras: dois com bandeira vermelha (em diferentes patamares) e dois com a amarela. Veja:

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Clima interfere

A avaliação de integrantes do governo é de que 2024 foi um ano atípico do ponto de vista climático, com secas e enchentes pelo Brasil, que comprometeram não só as condições de geração de energia, como também a produção de diversos itens alimentícios.

Os eventos climáticos adversos acabaram criando, portanto, uma distorção entre oferta e demanda.

Há expectativa de que a safra deste ano seja melhor, contribuindo para o barateamento dos alimentos para o consumidor interno. O agronegócio nacional vê com otimismo o ano de 2025, com a projeção de abertura de novos mercados internacionais.



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