A Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV) da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações envolvendo o advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira, 46 anos. O homem foi preso no final do ano passado, por supostamente ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal. Ele não responderá criminalmente.
Segundo as investigações, o advogado não realizou ameaças a prédios públicos. Na realidade, Fabrizio queria fazer uma denúncia ao Comando-Geral da Polícia Militar (PMDF) dizendo que “haveria um ataque terrorista antissemita em Brasília e que ele seria vítma”. “Ele afirmou ter sido da religião judaica, mas atualmente é adepto do islamismo. A conversão se deu após ele morar em Dubai”, afirmou o delegado-chefe da DPCEV, Fabrício Paiva.
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De acordo com o delegado, como o advogado estava em surto, “a maneira de se expressar foi interpretada equivocadamente”. “Porém, deixo ressaltado que todas as instituições agiram corretamente, dentro do protocolo legal”.
O defensor permanece internado no Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo (HSVP) e ocupa um dos 83 leitos da unidade. Fabrizio é mantido sob efeito de medicamentos e alterna lucidez com momentos em que fica fora da realidade. No entanto, ele se mantém tranquilo e não apresenta crises de violência.
Veja imagens do local da abordagem:
Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)
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Outro preso
Já o corretor Lucas Ribeiro Leitão, 30 anos, preso durante uma operação deflagrada pela DPCEV, em 29 de dezembro do ano passado, na Bahia, próximo à divisa com Goiás, está sob custódia em uma ala especial, no Hospital de Base. A coluna apurou que a família do corretor acompanha Lucas. Ele estaria apresentando lucidez e noção do motivo pelo qual foi preso.
Os parentes aguardam a finalização do tratamento para tentar transferi-lo para seguir para o Ceará e prosseguir com o atendimento médico e psiquiátrico.