Luigi Mangione, suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, uma das maiores seguradoras de saúde dos Estados Unidos, em uma rua de Nova York, passará por audiência preliminar nesta quinta-feira (19/12). O objetivo da audiência é definir os próximos passos no andamento do processo penal.
Apesar de ter cometido o assassinato em Nova York, como Mangione foi preso na Pensilvânia, a audiência preliminar é referente aos crimes cometidos no estado – falsificação e porte ilegal de armas de fogo – e não envolve, até o momento, o atentado.
Há um esforço das autoridades para extraditá-lo para o estado de Nova York, onde Luigi Mangione foi acusado de assassinato como um ato de terrorismo.
O caso
Brian Thompson, de 50 anos, presidente-executivo da UnitedHealthcare, foi morto com um tiro no peito em Midtown Manhattan, em Nova York, no dia 4 de dezembro. Brian chegou a ser levado ao hospital em estado crítico, mas não resistiu.
O atirador fugiu a pé para o leste da Sexta Avenida, subiu em uma bicicleta e pedalou para o Central Park. Seis dias depois e após a divulgação de imagens do suspeito, Luigi Mangione, de 26 anos, foi reconhecido em um restaurante do McDonald’s na cidade de Altoona, na Pensilvânia.
Com Luigi, a polícia encontrou um revólver, um silenciador e uma identidade falsa. Ele também estava vestindo roupas compatíveis com as do atirador que matou o CEO.
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Jovem, bonito e com um corpo definido, Mangione passou a ser admirado nas redes sociais e conquistou fãs. Entre memes envolvendo o suspeito e com a comercialização de bonés estampados com a frase “caçador de CEO” e de camisetas com o rosto de Luigi, muitos internautas o colocaram no papel de Robin Hood da vida contemporânea.
Apesar disso, Luigi Mangione é de família rica e estudou em uma universidade de elite nos EUA, momento em que passou a ser considerado um “gênio da tecnologia”.