A pesquisa Quaest sobre a disputa presidencial de 2026 divulgada nesta quinta-feira (12/12) pode ser um alento para o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, alvo de fritura no cargo.
O levantamento mostra que, se a eleição fosse hoje, Lula venceria com folga de mais de 15 pontos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, e outros eventuais candidatos da direita no segundo turno.
De acordo com a pesquisa, Lula venceria Bolsoanro por 51% a 35%. A diferença é maior do que os dois pontos percentuais de vantagem do petista na vitória sobre o ex-presidente nas eleições de 2022.
Veja os números:
- Lula 51 x 35 Jair Bolsonaro (PL)
- Lula 52 x 26 Tarcísio de Freitas (Republicanos)
- Lula 52 x 27 Pablo Marçal (PRTB)
- Lula 54 x 20 Ronaldo Caiado (União Brasil)
O bom desempenho de Lula na pesquisa sobre 2026 contrastra, contudo, com o levantamento da Quaest sobre a avaliação do governo do petista divulgado um dia antes, na quarta-feira (11/12).
Segundo a pesquisa, a aprovação da gestão Lula foi para 52% e a reprovação atingiu 47%. No levantamento anterior, feito em outubro, a aprovação era de 51%, ante 45% que reprovavam a forma de governar do petista.
Se Lula levar em conta que o objetivo da comunicação do governo é também ajudá-lo a se reeleger em 2026, a pesquisa Quaest dará um fôlego a Paulo Pimenta no comando da Secom.
O ministro, como vem noticiando a coluna, já foi alvo de críticas públicas do próprio presidente da República, durante um discurso feito por Lula em um evento do PT na sexta-feira (6/12).
E se Lula, mesmo assim, demitir Pimenta, a pesquisa Quaest sobre 2026 representará um desafio para o sucessor ministro na Secom, que terá que pelo menos manter a vantagem de Lula ante os demais candidatos.
