Tati Minerato abriu o coração e falou sobre a relação com a irmã, Ana Paula Minerato, acusada de racismo após ter áudios com ofensas preconceituosas vazados no dia 25 de novembro. A musa da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, conversou com a coluna Fábia Oliveira, com exclusividade, durante o minidesfile que aconteceu nesse domingo (1º/12), na Cidade do Samba.
“Eu não falo com a minha irmã já faz cinco anos. Como vocês, eu também fui pega de surpresa. Conversei com a minha mãe e ela está tão triste como eu. A educação que a minha mãe nos deu não foi essa, de ter qualquer tipo de intolerância”, declarou.
Tati completou: “Infelizmente, é algo injustificável. Nada que eu fale aqui, vai diminuir a dor das pessoas que se sentiram e foram ofendidas”.
A beldade ainda lembrou que acredita na lei do retorno para Ana Paula Minerato. “Eu deixo agora para a justiça divina e, para as pessoas envolvidas, que resolvam com ela na Justiça”, ressaltou.
Em 2025, Tati Minerato vai desfilar pela primeira vez com a verde e branco de Rogério Andrade. A loira também vai pisar na Sapucaí como rainha de bateria da Estácio de Sá, agremiação da Série Ouro.
“Eu tô muito feliz de estar estreando na Mocidade. Vai ser jornada dupla, vou desfilar na sexta feira e fechar na terça feira de Carnaval. A preparação está sendo bem intensa e eu tô muito feliz de representar essas duas escolas maravilhosas”, comemorou.
Sobre o enredo da Mocidade, Voltando Para o Futuro – Não Há Limites Para Sonhar, releitura de Sonhar Não Custar Nada! Ou Quase Nada, de 2001, Tati explicou que a comunidade quer ganhar o título.
“Eu acho que merece, esse enredo tá bem diferente. Traz essa coisa do futuro. Eu acho que todo mundo espera paz, acabar com as guerras, com tanta intolerância, com tanto preconceito”, falou se referindo ao que deseja representando a alviverde.
Tati Minerato finalizou relembrando que sonhou em estar à frente da bateria de uma escola do Grupo Especial e realizou quando atuou na Porto da Pedra, por três anos consecutivos, de 2022 a 2024.
“Desfilar no Especial tem um gostinho especial, realmente não vou negar. A responsabilidade é a mesma, mas tem mais empolgação, né? O público tá mais aquecido, tem grandes escolas e a disputa é mais acirrada. Que venham os próximos desafios”, concluiu.
